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Na idade média havia um manual de caça às bruxas chamado Malleus Maleficarum que “ajudava” a identificar quais mulheres eram verdadeiras bruxas. Foi um dos livros mais populares do século 15 usado não só pelos tribunais Eclesiásticos da época como também pelos Civis. Alguns de seus capítulos eram “Por que a superstição se encontra antes de tudo nas mulheres?” e “Por que as mulheres são as principais adeptas das superstições malignas?”

Cada época histórica tem seu arquétipo de Bruxa. Embora os tempos e as crenças tenham mudado, algo continua igual: a subjugação da mulher à todo custo. E quando falo subjugação não quer dizer a mulher que “se recusa a ser moderna”, mas sim a mulher que não vive por si mesma, que está presa às vontades e julgamentos de terceiros, independente de quem ou do que sejam.

Já que os arquétipos dominam nossa sociedade e nossa psique, um feliz dia das Bruxas para todas as mulheres que decidiram abraçar as partes ou o todo desse arquétipo que lhes cabe.

Música do vídeo: “The Weird Sisters”, de Lady Of The Hearth And Forest cantada por mim.

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