Já está disponível meu artigo “Emoções e escrita: a escrita como uma ferramenta catártica e transformadora de narrativas pessoais” publicado na revista The Especialist em parceria com meu orientador William Soares dos Santos. Nele analiso um trecho da minha entrevista com Lizzy durante o processo de escrita da minha dissertação de Mestrado. Leia aqui

Resumo: Este artigo visa investigar o uso da escrita como uma ferramenta catártica, que possibilita a transformação de narrativas pessoais por meio de sua prática regular. A ressignificação de memórias através de narrativas repetidas desempenha um papel fundamental na construção e reconstrução das identidades individuais e coletivas. A fundamentação teórica deste estudo apoia-se nos estudos narrativos de Labov (1972), Polkinghorne (1988), Mishler (1991; 2002), Järvinen (2004) e Santos (2022), além da teoria do dialogismo, conforme apresentada por Holquist (1990) a partir do Círculo de Bakhtin.As interrelações entre arte, emoções, catarse aristotélica e a criação narrativa advinda da prática escrita são analisadas à luz das teorias de Spinoza (1667; 2009), Vigotsky (2001), Chauí (2002), Smyth & Nazarian (2007) e Faria, Dias & Camargo (2019). Veloso e Busarello (2018) sublinham a importância dos afetos e emoções na pesquisa acadêmica e seu impacto na práxis social, enquanto Knowles, Wearing & Campos (2011) e Smyth & Nazarian (2007) oferecem definições e discutem os efeitos da escrita expressiva. A análise inclui uma entrevista com uma escritora durante o processo de criação de uma obra de ficção, com o objetivo de investigar como a prática escrita contribui para o equilíbrio mental e emocional, bem como para a construção e ressignificação de suas narrativas pessoais.

Palavras-chave: Estudos Narrativos; Emoções; Escrita; Catarse; Narrativas Pessoais.

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