Celebrando o ano 8 “Sob a força de Saturno”

Refletindo sobre 2024, um ano 8 em que Saturno, ou Cronos, traz sua colheita implacável, me recordo da minha primeira entrevista dada ao jornal O Fluminense. Lá em 2017 eu já sabia da força e poder que esse astro tinha, e sempre me lembro do quão grande é sua importância em meus caminhos…. Leia aqui a entrevista completa

Bienal do Rio 2017 – Mesa Redonda Carreira Literária – Escritor Profissional

No mesmo ano em que estive no lançamento do livro Rio para Não Chorar, também participei da Mesa Redonda do grupo Carreira Literária, na qual cada um dos participantes falou um pouco sobre suas experiências como escritor, revisor e/ou redator. Também foi através do projeto Escritor Profissional que publiquei meu primeiro conto, Capuccino, na coletânea da Turma 5. Foi mesmo um evento incrível! Leia aqui meu conto gratuitamente

Crônica: Mulheres fazendo história

©Todos os direitos reservados 26/06/2023 Há um ano atrás participei de uma das várias fotos tiradas em várias partes do Brasil para o registro histórico de escritoras brasileiras. Hoje, tendo em mãos o livro com nossas fotos contando um pouco  sobre esse movimento, me vem à memória como foi viver esse dia tão simples, porém tão mágico. A foto das escritoras cariocas estava marcada para 12 de junho, domingo de dia dos namorados. Eu soube do evento poucos dias antes e fiquei tão animada que já tinha até uma playlist pronta para ouvir no dia enquanto me arrumava. Tentei chamar algumas escritoras que eu conhecia, mas nenhuma poderia ou queria ir por conta da data. Fui sozinha e fui feliz. Cheguei cedo na escadaria do Theatro Municipal e comecei a conversar com outras escritoras que já estavam lá, aguardado o horário da foto. Conversa vai, conversa vem, o grupinho foi aumentando e,  coincidentemente ou não, notamos que éramos todas solteiras ou divorciadas. Apenas uma de nós estava em um relacionamento, porém teve uma manhã conturbada porque insistiu com o namorado que era “foto primeiro, dia dos namorados depois”. Ela nos contou um pouco do acontecimento e concluiu: “Depois dessa foto, nem sei se ainda tenho namorado”. A história era triste, mas ela estava tão feliz de estar ali que não parecia se incomodar com o desenrolar do resto do seu dia. Mais tarde, não pude deixar de observar a quantidade mínima de casais que estavam ali, apoiando sua parceira naquele momento histórico. Para muitos pode parecer irrelevante, “só mais uma foto”, “só mais um livro”, mas esse momento fez parte de uma pesquisa para o levantamento da quantidade de escritoras brasileiras nesse momento da nossa história. Todas as mulheres participantes do evento agora fazem parte do registro histórico de escritoras brasileiras e todas nós, mesmo as que não estão na foto, somos parte da construção dessa história por insistirmos e resistirmos com nossos escritos. Quando chegou a hora da foto e vi que praticamente fechamos a escadaria do Theatro, senti uma emoção indescritível. Eu não conhecia nenhuma daquelas mulheres e, ainda assim, me senti parte daquele grupo. Já houve grupos em que participei anos sem de fato me sentir parte e ali, cercada de mulheres desconhecidas, me senti rapidamente integrada. A sessão de fotos durou uns 20 minutos e assim que fomos liberadas fui direto para casa porque o tempo estava com cara de que ia cair aquela chuva. Agora folheio o meu exemplar de Um grande dia para as escritoras — Autoras do Brasil mostram a cara (que você pode comprar aqui) relembrando esse dia (que tem várias fotos aqui) marcante não só para minha memória, mas para a história.

Pausa nas postagens

ATUALIZADO: Agora todos os meus textos disponíveis online (no meu site, no Feminário Conexões e outros espaços) estão registrados sob a Lei de Direitos Autorais nº 9.610. Qualquer uso sem meu consentimento ou menção sem referência não é permitido. Queridos/as/es, Nos últimos tempos tenho passado por situações desagradáveis envolvendo a divulgação das minhas lives, textos e produções públicas online. Está cada vez mais frustrante divulgar textos, pensamentos, ideias e conexões e ver “versões” desse conteúdo serem absorvidas por terceiros sem nenhuma referência à fonte de suas ideias. Pode não ser plágio descarado, mas para quem compartilha conteúdo com autenticidade é frustrante e desgastante. Por essa razão, estou dando uma pausa no compartilhamento de textos e ideias nas redes sociais e no meu site para focar na escrita e publicação oficial dos meus livros e da minha pesquisa, que são espaços de fato seguros nos quais a autoria não pode ser ignorada. Obrigada a todos/as/es que me acompanham e de fato torcem por mim. Seguimos juntos/as/es! Com carinho e respeito, Carollina Barbosa