Recentemente fiz uma live para falar da nova fase da minha escrita + novo livro e outros projetos, e um tipo de escrita que sempre mantive separada disso tudo foi minha escrita terapêutica.

Lá em 2018 fiz um curso de terapia floral e iniciei um blog para divulgar os meus estudos e meus atendimentos chamado https://carollinaterapeuta.wordpress.com/ . Iniciei meu trabalho como terapeuta holística muito antes de pensar em ser escritora e mais ainda de ser professora, cheguei a pensar em trabalhar permanentemente como terapeuta, mas a vida reservava algo muito melhor para mim em relação a isso.

A primeira vez que pisei na sala de aula me encantei e decidi suspender os atendimentos terapêuticos. Já me reconhecia escritora e minhas experiências de sala de aula começaram a fazer parte dos meus escritos, especialmente das minhas crônicas, mas também percebi o quanto meus aprendizados nos estudos de terapia contribuíam com minha postura docente, bem como para meu olhar de escritora que acompanha a produção dos meus escritos. Eu parei de fazer atendimentos terapêuticos, mas a “Carollina Terapeuta” continuava dentro de mim e tinha necessidade de aprender mais sobre esse universo das terapias naturais e, ao aplicar esses saberes no dia a dia, tinha necessidade de partilhar o que aprendia. Então o blog continuou ativo, mas separado dos meus outros escritos.

Os anos foram passando, veio a pandemia de COVID-19 e mais do que nunca essa escrita eclodiu. O pouco que eu compartilhava e o pouco de gente que lia dizia ter se sentido tocada, se identificado ou despertado para a percepção de algo que antes não havia notado. Alguns textos do blog falam sobre aspectos mais “técnicos” das terapias, como quais são elas e suas aplicações, mas muitos falam sobre autoconhecimento, relacionamentos e questões socioemocionais.

A partir do momento que decido compartilhar um escrito, tudo sobre ele gira em torno dessa partilha: qual parte de mim irei mostrar para o leitor, como ele poderá se identificar com o texto, como esse texto pode ser relevante para esse leitor… Ao perceber o feedback de alguns leitores, comecei a me recordar da grande e silenciosa presença da “Carollina Terapeuta” em tudo que eu fazia, desde a sala de aula até meus escritos mais mundanos, e começou a surgir em mim um desconforto por negligenciar tanto essa presença que nunca me abandonou. Mesmo quando eu pensei ter me afastado ao decidir lecionar, ela continuou presente e se fez cada vez mais presente em diversas áreas da minha vida. Decidi que seria um erro continuar mantendo-a tão afastada dos olhos públicos e precisava mudar isso, então comecei a compartilhar meus escritos terapêuticos nas minhas redes sociais e falar mais abertamente sobre eles para os escritores e leitores que conheço.

Mas o que é essa escrita terapêutica, afinal?

Gosto de dizer que tenho duas escritas terapêuticas: aquela que funciona como um espaço de livre expressão apenas para mim e que não compartilho nem tenho a intenção de compartilhar com ninguém, que lembra um pouco um diário só que livre da fórmula “meu querido diário”. E tenho aquela mais intencional e reflexiva, escrita na intenção de ser lida e compartilhada, que envolve questões de saúde física, emocional, relações sociais e reflexões socioemocionais, que é a que compartilho no meu blog.

Se, para mim, a escrita é muito mais do que livros e histórias — é uma ferramenta que abre espaço para diversas formas de expressões de pensamentos e ideias —, então por que afastar essa forma de escrita que me permeia tanto quanto as outras, como a criativa e acadêmica?

Decidi integrar meus escritos e minhas partes soltas, trazendo a divulgação do meu blog Carollina Terapeuta para o meu site/QG virtual. O blog existe desde 2018 e tem todo um arquivo de textos que não faz sentido retirar de lá para colocar aqui e as postagens são muito integradas umas nas outras, então também não convém parar de escrever lá e escrever aqui.

Meu blog de escrita terapêutica é um espaço independente do meu site que surgiu muito antes de eu pensar em ter um site, por isso faço do meu site e desta postagem um espaço para convidar você, visitante/leitor, a conhecer esse meu outro espaço/estilo de escrita e desejo que ela possa transpassá-lo tanto quanto as outras que aqui se encontram.

Clique aqui e visite meu blog de escrita terapêutica

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