A terapia de florais de Bach visa tratar dos desequilíbrios humanos com base nas 38 essências florais descobertas pelo bacteriologista Eduardo Bach. Mas, antes de relacionar os florais de Bach aos Chakras, é importante definir primeiro o que são os Chakras e suas funções. Os chakras ou chacras são centros de energia que se localizam entre o nosso corpo emocional e o físico e são capazes de captar, acumular e distribuir energia do corpo emocional para o corpo físico. Temos inúmeros deles distribuídos pelo nosso corpo emocional, porém são apenas 7 os principais: Chakra básico: é o 1º chakra e está localizado entre o ânus e as genitais. É o responsável pelas sensações de segurança, estabilidade e confiança na vida. No corpo físico ele está relacionado com a coluna vertebral, pernas, pés, ossos, dentes, unhas, pele, intestino grosso, sangue, reto, ânus, útero, próstata e genitais. Chakra esplênico: o chakra esplênico, umbilical ou sacral está localizado abaixo do umbigo, perto do púbis, e é responsável pela energia da criatividade, pela sociabilidade, pelo prazer, bem-estar, afeto, autoconfiança e fertilidade. No corpo físico ele atinge os órgãos genitais, o sistema reprodutor, bexiga, baço, rins, útero, próstata e o sistema circulatório. Chakra solar: também chamado de plexo solar, é o 3º chakra dos 7 principais e está localizado 3 dedos acima do umbigo. Em equilíbrio ele é responsável pela sensação de paz e harmonia, autoconfiança, adaptação e aceitação da vida, atração natural para riquezas interiores e exteriores e valorização pessoal. Em desequilíbrio pode trazer vaidade excessiva (fruto da insegurança interna), egoísmo, ansiedade e medo do novo. No corpo físico ele se relaciona com a parte inferior das costas, o sistema digestivo, fígado, vesícula, pâncreas, intestino delgado, sistema nervoso vegetativo e cavidade abdominal. Chakra cardíaco: fica bem no meio do peito, próximo ao coração. Em equilíbrio expressa cordialidade, alegria, compaixão, calma, contentamento, boa vontade e ausência de julgamentos. Em desequilíbrio pode expressar angústia, doação excessiva de si para os outros e necessidade constante de atenção. Os órgãos ligados à esse chakra são o coração, pulmão, pele, mãos, diafragma, parte superior das costas, peito e esôfago. Chakra laríngeo: também chamado de chakra da garganta, ele é responsável pela expressão livre da nossa verdade interior e dos nossos pensamentos, conhecimentos e sentimentos. Também às expressões de honestidade, criatividade, capacidade de ouvir com atenção e com o coração e sensação de integridade. No corpo físico está relacionado com a garganta, nuca, sistema respiratório, língua, amígdalas, faringe, cordas vocais, queixo, ouvidos, traqueia, pulmão, esôfago, braços e ombros. Chakra frontal: localizado entre as sobrancelhas, ele é o responsável pela nossa atividade mental, intelecto e intuição. Também chamado de ponto da terceira visão, quando em equilíbrio esse chakra nos apresenta um intelecto ativo, a capacidade de ver além das aparências e uma abertura da intuição e visão interior. Quando em desequilíbrio pode resultar em rigidez mental (com ou sem dores de cabeça), racionalidade excessiva, fixação em ideias, vaidade intelectual e falta de habilidade para juntar as informações sobre o que vê. No corpo físico é ligado aos olhos, ouvidos, nariz, cerebelo, cérebro e sistema nervoso central. Chakra coronário: localizado no topo da cabeça, esse chakra é responsável pela fé e espiritualidade. Independente da crença ou da presença de práticas religiosas, esse chakra está relacionado com a sensação de integridade, de fazer parte de um todo universal. Numa visão espiritualizada, esse chakra é o responsável pela conexão com o mundo espiritual invisível e suas energias. É importante manter esse chakra sempre desobstruído, e para isso é possível fazer uso de meditações e técnicas de visualização que tragam bem-estar, paz, felicidade e amorosidade. Cultivar bons pensamentos e procurar, no dia a dia, pequenas coisas que tragam alegria e bem-estar também ajudam a manter o equilíbrio desse chakra. No corpo físico ele está relacionado com o lado esquerdo do cérebro (córtex cerebral), o olho esquerdo e a glândula pineal. A relação entre os florais de Bach e os chakras é melhor visualizada quando vemos os sete grupos de florais de Bach, que é a catalogação das 38 essências de modo mais prático e objetivo, como forma de nos ajudar a melhor compreender suas finalidades. Como visto acima, cada chakra é responsável por certos órgãos do nosso corpo físico e também por determinadas emoções do corpo emocional. São esses centros de força que conectam nossas informações emocionais e as transmitem para o nosso físico, que por sua vez envia respostas para o nosso cérebro a partir de sensações de conforto ou desconforto em determinada parte do corpo. Vale lembrar que, mesmo havendo essa semelhança entre os grupos de florais e os chakras, é importante a consulta com um terapêuta para que seja realizada uma anamnese com medição dos chakras antes de fazer uso de alguma fórmula floral. Além disso, é recomendável que o tratamento seja regular e adaptado a uma rotina diária. Também não é recomendável trabalhar um único chakra isolado, pois isso pode resultar numa sobrecarga com efeito oposto ao esperado. Atenção: Os florais não devem substituir acompanhamento médico, exames ou medicamentos prescritos pelo seu médico de confiança. O tratamento com Florais de Bach, assim como outras terapias holísticas, funciona em conjunto com o estilo de vida e necessidade de cada pessoa. Por esse motivo, eles também são passados de forma individual ao invés de uma fórmula única geral (salve o Rescue Remedy, criado pelo próprio Edward Bach).
Month: July 2018
O que é Terapia Holística?
Antes de compreender o que são os tratamentos holísticos é preciso entender o que é o conceito Holístico. Visão holística da saúde O ser humano possui uma estrutura complexa. Funcionamos com a combinação corpo físico, mente e emoção, que juntos geram nosso campo energético/eletromagnético (eletro: corpo; magnético: emoção). A visão do ser humano como esse conjunto de fatores é o que denominamos visão holística. Esse campo energético/eletromagnético se expressa em nossas ações, no ambiente em que vivemos e na nossa saúde em seus quatro níveis (emocional, mental, físico e energético-sutil), podendo até mesmo impactar o campo energético das pessoas a nossa volta, sejam elas próximas do nosso dia a dia ou não. Quando não reconhecemos nossa complexidade através do conjunto desses três corpos não conseguimos levar uma vida próxima do equilíbrio ideal para nossa saúde. Lembrando sempre que: cada um de nós é único, portanto nossas necessidades são únicas. Entenda como equilíbrio não aquele ideal de perfeição estereotipado, mas sim a conscientização dos nossos desequilíbrios. Ao nos conscientizarmos de nós mesmos, dos pontos fortes e dos sensíveis, estamos mais abertos ao crescimento interno, e é desse crescimento que vem o nosso cuidado e nossa saúde verdadeira. Saúde não é calar os sintomas desconfortáveis do nosso corpo, nem os pensamentos destrutivos ou emoções incômodas, saúde é olhar para cada um desses elementos que por alguma razão fazem parte de nós neste momento e ouvir o que eles têm a nos dizer sobre nós mesmos. Só depois de os ouvir é que podemos cuidar deles – e de nós. Para isso é que temos os tratamentos holísticos, que são assim chamados por atuar nos sistemas físicos, nas emoções e na mente, buscando a saúde física e o bem-estar geral do indivíduo. Holístico não é religioso Holos vem do grego “todo”, enfatizando que há uma conexão entre tudo na existência e a visão terapêutica holística se baseia nessa conexão entre o universo interno do indivíduo e o universo externo que o rodeia: pessoas, natureza, ambientes, ideias… Sendo assim, a Terapia Holística é um tipo de tratamento que olha para o ser humano como o ser complexo que é, tratando-o em todos os seus três aspectos e isso nada tem a ver com conceitos religiosos. Nessa visão terapêutica admitimos a existência de uma “força universal” onipresente (que aí cada um denomina como preferir) que ordena toda essa conexão, mas isso não tem nenhuma relação com seguir alguma religião específica. Você sequer precisa seguir uma religião para ter uma visão holística sobre o ser humano. As Terapias Holísticas nada mais são do que métodos de medicina tradicional ancestrais (denominada atualmente de Medicina Alternativa) de diversas partes do mundo, como por exemplo a Medicina Chinesa, a Medicina Ayurvédica da Índia entre outras. São inúmeros os tratamentos e inúmeros os seus usos e resultados. O nosso universo interno está conectado com a nossa vida diária no mundo externo o tempo inteiro, e reconhecer essa relação e sua complexidade é que torna sua visão uma visão holística da saúde e da vida.
O que é Aromaterapia?
Aromaterapia é o método fioterápico que faz uso de óleos essenciais puros e naturais – comumente retirados de flores, folhas ou sementes – para tratar desequilíbios emocionais e mentais a partir do aroma de determinado óleo ou mistura de até 3 essências. Também é muito comum o uso dos óleos essenciais na Massoterapia, já que suas propriedade também se estendem ao corpo físico para relaxamento muscular, aquecimento ou resfriamento do corpo, anestésico e ativador da circulação sanguínea. Para seu uso direto no corpo é recomendado usar algumas gotas óleo essencial misturado com um óleo carreador – óleo vegetal puro. O uso terapêutico do aroma das plantas vem de períodos pré-históricos até os dias de hoje, paasando por grandes civilizações como os egípcios, indianos, gregos e romanos. Os óleos essenciais eram usados por sacerdotes na forma de incenso em rituais e na mumificação egípcia. Os gregos os utilizavam para fins medicinais e cosméticos, enquanto que os romanos utilizavam em massagens. Foi através do francês René M. Gattefossé que o uso terapêutico das essências das plantas foi estudado mais profundamente e ganhou o nome de Aromaterapia. Existem aromas para diversas necessidades, desde relaxamento, concentração e animação, que são necessidades emocionais e mentais, até para fins mais físicos como amenizar a congestão nasal, cicatrização da pele ou dores musculares e nas articulações. O armazenamento dos óleos aromáticos ou vegetais deve ser o vidro de âmbar, pois este conserva por mais tempo as propriedades curativas do óleo mesmo com mudanças de luz e temperatura. Alguns exemplos do uso de óleos essenciais: Cítricos (laranja, limão…) – despertar os sentidos, aumento de atenção Lavanda – relaxamento, ajuda a dormir melhor Eucalipto – melhora a congestão nasal e crises de rinite Cedro – relaxante e cicatrizante, ideal para tratamentos de pele A Aromaterapia faz parte dos tratamentos na área de Fitoterapia, que é uma das áreas de Terapia Holística – assim chamada por atuar nos sistemas físicos, nas emoções e na mente, promovendo a saúde física e o bem-estar geral do indivíduo – e, combinada com outros tratamentos da mesma área, ajuda a potencializar os resultados do tratamento e a trazer uma melhora no dia a dia.