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Antes da atual medicina alopática e da valorização extrema da ciência no Iluminismo, a busca pelos alimentos para cura e prevensão de doenças e desequilíbrios era uma medicina muito comum. O Herbalismo Medieval, a Medicina Chinesa e o Ayurveda são três grandes exemplos de práticas de medicina natural que conhecemos ainda na atualidade. O filósofo grego Hipócrates (460 – 377 a.C.), considerado o pai da medicina como a conhecemos, também afirmava sobre a importância do alimento para as causas do corpo e mais, dependendo do caso, o corpo tem condições de curar a si mesmo. A medicina alternativa/natural/tradicional opera de modo preventivo e não remediativo, isto quer dizer que, ao observar o corpo e suas pequenas alterações, é possível dar a ele o alimento e atividade e/ou repouso necessários para que se recupere por si mesmo. A frase “Que o alimento seja o teu remédio e que teu remédio seja teu alimento” é uma das frases mais famosas do filósofo. Para falar um pouco sobre os três tipos de medicina natural mais conhecidas atualmente, o Herbalismo Medieval já foi mencionado brevemente neste post mas, de modo geral, o Herbalismo é semelhante (se não o mesmo) que a Fitoterapia que conhecemos atualmente. Já Medicina Chinesa e a medicina indiana chamada Ayurveda são dois sistemas tão complexos quanto a nossa medicina alopática. Ambas, cada a uma a sua maneira, trabalha com os meridianos do corpo, ou Nadis, alimentação, hábitos de higiene e energia vital. A Medicina Chinesa também leva em conta as estações do ano e as temperaturas do corpo e do ambiente, e utiliza a alimentação e outros cuidados como hábitos de higiene e vestimenta para atingir o objetivo de harmonizar a temperatura/energia do corpo humano com o ambiente no qual este corpo está inserido. De qualquer modo, a sabedoria interna do nosso corpo é de grande valor, e ouvir suas queixas para que possamos atender cada uma de suas necessidades da melhor maneira possível é o que resultará em uma boa e prolongada saúde. Que o alimento seja o teu remédio, e que o teu remédio seja a tua cura.

Desde os tempos muito antigos – mais de 60 mil anos atrás – o uso terapêutico das plantas existe e se desenvolveu de acordo com a cultura local de cada povo. Por  conta das necessidades e das plantas encontradas em cada local, seu uso e preparo para fins medicinais  era inteiramente adaptado ao povo que habitava cada região. Porém, alguns preparados e ervas foram se tornaram largamente popular após o contato entre culturas, além da curiosidade de algumas plantas já serem conhecidas por civilizações diferentes mudando apenas seu nome e às vezes seu uso. O que chamamos atualmente de Fitoterapia nada mais é do que uma prática medicinal ancestral recorrente em diversas culturas ao redor do mundo. Atualmente as Fitomedicinas mais famosas são as Medicina Chinesa e Ayurvédica (Índia), porém, há registros do uso das propriedades curativas das plantas em outras civilizações como na Grécia antiga, no Egito antigo e há também o Herbalismo Medieval, que é o uso medicinal das plantas na Europa durante a Idade Média. No Brasil, também temos registros históricos de uso medicinal das plantas proveniente das tribos indígenas e dos africanos trazidos durante o período colonial. A partir do século 19 as propriedades das plantas passaram a ser objeto de estudo laboratorial,  fato que facilitou o processo de identificação das plantas medicinais para separá-las das venenosas, além de identificar plantas com propriedades semelhantes para que possam ser substituídas em caso de necessidade ou praticidade. Inclusive, muitas plantas são usadas até hoje para produzir medicamentos alopáticos. Chás, sucos, tinturas e xaropes caseiros são exemplos de tratamentos fitoterápicos/herbais fáceis de fazer e que podem ser usados no dia a dia. Contudo, mesmo as plantas possuem restrições e contraindicações, por isso é importante saber sobre as propriedades da planta antes de utilizá-la, para ter a certeza de que não há contraindicações para o seu caso particular. Para evitar qualquer dúvida, consulte sempre um fitoterapeuta, herbalista ou terapeuta holístico. Atenção: Os florais não devem substituir acompanhamento médico, exames ou medicamentos prescritos pelo seu médico de confiança. O tratamento de Florais de Bach, assim como outras terapias holísticas, funciona em conjunto com o estilo de vida e necessidade de cada pessoa. Por esse motivo, eles também são passados de forma individual ao invés de uma fórmula única geral (salve o Rescue Remedy, criado pelo próprio Edward Bach).

Algumas terapias podem ser feitas a distância e são tão eficientes quanto a presencial. Terapias holísticas que têm como foco tratar os desequilíbrios da mente e das emoções podem ser feitas tranquilamente a distância de modo convencional (onde o cliente fala com o terapeuta sobre si) ou através de técnicas de visualização. Um exemplo de terapia holística bastante eficaz em técnicas de visualização é a Cromoterapia. Ao fechar os olhos e iniciar a visualização das cores através de uma meditação guiada, é possível alterar emoções e até sensações do corpo que estejam relacionadas ao campo emocional e mental. Para isso é levado em conta as propriedades de cada cor e as necessidades do indivíduo. As propriedades curativas das cores trazem benefícios em qualquer forma que forem aplicadas (luz, visualização, objetos…), apenas em alguns casos físicos locais é que a aplicação da cor através de luzes se torna prioridade, como por exemplo no caso de dores ou tensões. Outra técnica de tratamento holístico a distância que também é eficaz são as técnicas de respiração (Breathworks / Pranayamas), que também são feitas em forma de meditação guiada com orientações de respiração. As técnicas de visualização são meditações (guiadas ou não) que, através de imagens criadas pela nossa mente ou reproduzidas com base em alguma imagem real ou memória, interrompem o fluxo inconsciente de pensamentos e as emoções que os acompanham para nos trazer ao momento presente e reverter esses pensamentos e emoções, nem que seja por alguns instantes. A duração do exercício varia de acordo com a necessidade e objetivos do indivíduo ao realizá-lo.

A terapia de florais de Bach visa tratar dos desequilíbrios humanos com base nas 38 essências florais descobertas pelo bacteriologista Eduardo Bach. Mas, antes de relacionar os florais de Bach aos Chakras, é importante definir primeiro o que são os Chakras e suas funções. Os chakras ou chacras são centros de energia que se localizam entre o nosso corpo emocional e o físico e são capazes de captar, acumular e distribuir energia do corpo emocional para o corpo físico. Temos inúmeros deles distribuídos pelo nosso corpo emocional, porém são apenas 7 os principais: Chakra básico: é o 1º chakra e está localizado entre o ânus e as genitais. É o responsável pelas sensações de segurança, estabilidade e confiança na vida. No corpo físico ele está relacionado com a coluna vertebral, pernas, pés, ossos, dentes, unhas, pele, intestino grosso, sangue, reto, ânus, útero, próstata e genitais. Chakra esplênico: o chakra esplênico, umbilical ou sacral está localizado abaixo do umbigo, perto do púbis, e é responsável pela energia da criatividade, pela sociabilidade, pelo prazer, bem-estar, afeto, autoconfiança e fertilidade. No corpo físico ele atinge os órgãos genitais, o sistema reprodutor, bexiga, baço, rins, útero, próstata e o sistema circulatório. Chakra solar: também chamado de plexo solar, é o 3º chakra dos 7 principais e está localizado 3 dedos acima do umbigo. Em equilíbrio ele é responsável pela sensação de paz e harmonia, autoconfiança, adaptação e aceitação da vida, atração natural para riquezas interiores e exteriores e valorização pessoal. Em desequilíbrio pode trazer vaidade excessiva (fruto da insegurança interna), egoísmo, ansiedade e medo do novo. No corpo físico ele se relaciona com a parte inferior das costas, o sistema digestivo, fígado, vesícula, pâncreas, intestino delgado, sistema nervoso vegetativo e cavidade abdominal. Chakra cardíaco: fica bem no meio do peito, próximo ao coração. Em equilíbrio expressa cordialidade, alegria, compaixão, calma, contentamento, boa vontade e ausência de julgamentos. Em desequilíbrio pode expressar angústia, doação excessiva de si para os outros e necessidade constante de atenção. Os órgãos ligados à esse chakra são o coração, pulmão, pele, mãos, diafragma, parte superior das costas, peito e esôfago. Chakra laríngeo: também chamado de chakra da garganta, ele é responsável pela expressão livre da nossa verdade interior e dos nossos pensamentos, conhecimentos e sentimentos. Também às expressões de honestidade, criatividade, capacidade de ouvir com atenção e com o coração e sensação de integridade. No corpo físico está relacionado com a garganta, nuca, sistema respiratório, língua, amígdalas, faringe, cordas vocais, queixo, ouvidos, traqueia, pulmão, esôfago, braços e ombros. Chakra frontal: localizado entre as sobrancelhas, ele é o responsável pela nossa atividade mental, intelecto e intuição. Também chamado de ponto da terceira visão, quando em equilíbrio esse chakra nos apresenta um intelecto ativo, a capacidade de ver além das aparências e uma abertura da intuição e visão interior. Quando em desequilíbrio pode resultar em rigidez mental (com ou sem dores de cabeça), racionalidade excessiva, fixação em ideias, vaidade intelectual e falta de habilidade para juntar as informações sobre o que vê. No corpo físico é ligado aos olhos, ouvidos, nariz, cerebelo, cérebro e sistema nervoso central. Chakra coronário: localizado no topo da cabeça, esse chakra é responsável pela fé e espiritualidade. Independente da crença ou da presença de práticas religiosas, esse chakra está relacionado com a sensação de integridade, de fazer parte de um todo universal. Numa visão espiritualizada, esse chakra é o responsável pela conexão com o mundo espiritual invisível e suas energias. É importante manter esse chakra sempre desobstruído, e para isso é possível fazer uso de meditações e técnicas de visualização que tragam bem-estar, paz, felicidade e amorosidade. Cultivar bons pensamentos e procurar, no dia a dia, pequenas coisas que tragam alegria e bem-estar também ajudam a manter o equilíbrio desse chakra. No corpo físico ele está relacionado com o lado esquerdo do cérebro (córtex cerebral), o olho esquerdo e a glândula pineal.   A relação entre os florais de Bach e os chakras é melhor visualizada quando vemos os sete grupos de florais de Bach, que é a catalogação das 38 essências de modo mais prático e objetivo, como forma de nos ajudar a melhor compreender suas finalidades. Como visto acima, cada chakra é responsável por certos órgãos do nosso corpo físico e também por determinadas emoções do corpo emocional. São esses centros de força que conectam nossas informações emocionais e as transmitem para o nosso físico, que por sua vez envia respostas para o nosso cérebro a partir de sensações de conforto ou desconforto em determinada parte do corpo. Vale lembrar que, mesmo havendo essa semelhança entre os grupos de florais e os chakras, é importante a consulta com um terapêuta para que seja realizada uma anamnese com medição dos chakras antes de fazer uso de alguma fórmula floral. Além disso, é recomendável que o tratamento seja regular e adaptado a uma rotina diária. Também não é recomendável trabalhar um único chakra isolado, pois isso pode resultar numa sobrecarga com efeito oposto ao esperado.     Atenção: Os florais não devem substituir acompanhamento médico, exames ou medicamentos prescritos pelo seu médico de confiança. O tratamento com Florais de Bach, assim como outras terapias holísticas, funciona em conjunto com o estilo de vida e necessidade de cada pessoa. Por esse motivo, eles também são passados de forma individual ao invés de uma fórmula única geral (salve o Rescue Remedy, criado pelo próprio Edward Bach).

Antes de compreender o que são os tratamentos holísticos é preciso entender o que é o conceito Holístico. Visão holística da saúde O ser humano possui uma estrutura complexa. Funcionamos com a combinação corpo físico, mente e emoção, que juntos geram nosso campo energético/eletromagnético (eletro: corpo; magnético: emoção). A visão do ser humano como esse conjunto de fatores é o que denominamos visão holística. Esse campo energético/eletromagnético se expressa em nossas ações, no ambiente em que vivemos e na nossa saúde em seus quatro níveis (emocional, mental, físico e energético-sutil), podendo até mesmo impactar o campo energético das pessoas a nossa volta, sejam elas próximas do nosso dia a dia ou não. Quando não reconhecemos nossa complexidade através do conjunto desses três corpos não conseguimos levar uma vida próxima do equilíbrio ideal para nossa saúde. Lembrando sempre que: cada um de nós é único, portanto nossas necessidades são únicas. Entenda como equilíbrio não aquele ideal de perfeição estereotipado, mas sim a conscientização dos nossos desequilíbrios. Ao nos conscientizarmos de nós mesmos, dos pontos fortes e dos sensíveis, estamos mais abertos ao crescimento interno, e é desse crescimento que vem o nosso cuidado e nossa saúde verdadeira. Saúde não é calar os sintomas desconfortáveis do nosso corpo, nem os pensamentos destrutivos ou emoções incômodas, saúde é olhar para cada um desses elementos que por alguma razão fazem parte de nós neste momento e ouvir o que eles têm a nos dizer sobre nós mesmos. Só depois de os ouvir é que podemos cuidar deles – e de nós.  Para isso é que temos os tratamentos holísticos, que são assim chamados por atuar nos sistemas físicos, nas emoções e na mente, buscando a saúde física e o bem-estar geral do indivíduo. Holístico não é religioso Holos vem do grego “todo”, enfatizando que há uma conexão entre tudo na existência e a visão terapêutica holística se baseia nessa conexão entre o universo interno do indivíduo e o universo externo que o rodeia: pessoas, natureza, ambientes, ideias… Sendo assim, a Terapia Holística é um tipo de tratamento que olha para o ser humano como o ser complexo que é, tratando-o em todos os seus três aspectos e isso nada tem a ver com conceitos religiosos. Nessa visão terapêutica admitimos a existência de uma “força universal” onipresente (que aí cada um denomina como preferir) que ordena toda essa conexão, mas isso não tem nenhuma relação com seguir alguma religião específica. Você sequer precisa seguir uma religião para ter uma visão holística sobre o ser humano. As Terapias Holísticas nada mais são do que métodos de medicina tradicional ancestrais (denominada atualmente de Medicina Alternativa) de diversas partes do mundo, como por exemplo a Medicina Chinesa, a Medicina Ayurvédica da Índia entre outras. São inúmeros os tratamentos e inúmeros os seus usos e resultados. O nosso universo interno está conectado com a nossa vida diária no mundo externo o tempo inteiro, e reconhecer essa relação e sua complexidade é que torna sua visão uma visão holística da saúde e da vida.

Aromaterapia é o método fioterápico que faz uso de óleos essenciais puros e naturais – comumente retirados de flores, folhas ou sementes – para tratar desequilíbios emocionais e mentais a partir do aroma de determinado óleo ou mistura de até 3 essências. Também é muito comum o uso dos óleos essenciais na Massoterapia, já que suas propriedade também se estendem ao corpo físico para relaxamento muscular, aquecimento ou resfriamento do corpo, anestésico e ativador da circulação sanguínea. Para seu uso direto no corpo é recomendado usar algumas gotas óleo essencial misturado com um óleo carreador – óleo vegetal puro. O uso terapêutico do aroma das plantas vem de períodos pré-históricos até os dias de hoje, paasando por grandes civilizações como os egípcios, indianos, gregos e romanos. Os óleos essenciais eram usados por sacerdotes na forma de incenso em rituais e na mumificação egípcia. Os gregos os utilizavam para fins medicinais e cosméticos, enquanto que os romanos utilizavam em massagens. Foi através do francês René M. Gattefossé que o uso terapêutico das essências das plantas foi estudado mais profundamente e ganhou o nome de Aromaterapia. Existem aromas para diversas necessidades, desde relaxamento, concentração e animação, que são necessidades emocionais e mentais, até para fins mais físicos como amenizar a congestão nasal, cicatrização da pele ou dores musculares e nas articulações. O armazenamento dos óleos aromáticos ou vegetais deve ser o vidro de âmbar, pois este conserva por mais tempo as propriedades curativas do óleo mesmo com mudanças de luz e temperatura. Alguns exemplos do uso de óleos essenciais: Cítricos (laranja, limão…) – despertar os sentidos, aumento de atenção Lavanda – relaxamento, ajuda a dormir melhor Eucalipto – melhora a congestão nasal e crises de rinite Cedro – relaxante e cicatrizante, ideal para tratamentos de pele A Aromaterapia faz parte dos tratamentos na área de Fitoterapia, que é uma das áreas de Terapia Holística – assim chamada por atuar nos sistemas físicos, nas emoções e na mente, promovendo a saúde física e o bem-estar geral do indivíduo –  e, combinada com outros tratamentos da mesma área, ajuda a potencializar os resultados do tratamento e a trazer uma melhora no dia a dia.    

As cores e luzes nos influenciam de diversas maneiras. Cromoterapia nada mais é do que o uso das cores no tratamento dos desequilíbrios do corpo físico, etérico, emocional e mental do ser humano. O tratamento é baseado nas 7 cores do arco-íris (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo e violeta) mais o rosa, que são usadas de acordo com a queixa principal do cliente. O uso das cores varia de acordo com sua necessidade no tratamento. O vermelho, por exemplo, é a cor utilizada para ativar o chakra base, porém se há queixas de dores nas pernas não é recomendável utilizá-la pois ela irá potencializar a dor. Nesse caso, o ideal seria usar o azul claro, que é uma cor analgésica, junto com a cor laranja, que além da cor vermelha em menor intensidade possui também partículas de cálcio. Essas informações mais precisas podemos tirar das descobertas do cientista indiano Dinshah Ghadiali e do pensador alemão e estudioso da ciência natural Johann Wolfgang Von Goethe com seu texto A Teoria das Cores, que são os dados que mais influenciaram nossos conhecimentos atuais sobre as cores e seu uso terapêutico. Um detalhe interessante nas teorias de Ghadiali é que, de acordo com seus estudos, as cores não possuem apenas benefícios emocionais, mas também apresentam minerais e vitaminas em micropartículas que auxiliam no tratamento do corpo físico. Cromoterapia não é um tratamento que precise ser feito apenas presencialmente. O simples fato de adicionar determinadas cores ao guarda-roupa, decoração e objetos, além do uso de técnicas de visualizações são modos de trazer a cromoterapia para o dia a dia e complementar o tratamento feito com seu terapeuta. Vale lembrar também dos alimentos. Comer um “prato colorido” é considerado mais saudável e, embora a variação na alimentação sempre tenha sido mencionada como algo importante para nossa saúde, o uso desse termo é mais recente e não veio ao acaso. Lembrando que não é necessário renovar todo o guarda-roupa ou sua casa e nem exagerar no uso das cores indicadas pelo cromoterapeuta, o segredo é o equilíbrio. Você pode ser um(a) executivo(a) que veste sempre preto, porém utiliza a terapia das cores em outros aspectos como objetos, decoração, itens de escritório e até mesmo imagens de fundo do celular e computador.

Embora boa parte das pessoas que conhecem e fazem ou fizeram uso dos florais foi através do acompanhamento de um terapeuta, há pessoas que fazem uso de fórmulas prontas de florais que dizem ser específicas para algum mal para o qual estamos acostumados a tomar remédios alopáticos. Florais para enjoos, dores de cabeça ou insônia por exemplo são vendidos de forma homogênea pela internet e até em algumas farmácias, porém nem sempre trazem os resultados desejados, mas por quê? Dentre outros motivos que fazem algumas pessoas acreditarem na ineficácia do tratamento com florais – de Bach ou outros – o uso alopático das essências é uma dessas razões. Justamente por serem vendidas de forma homogênea, essas essências nem sempre têm resultado, visto que as fórmulas de florais são feitas especificamente para um único indivíduo, ou seja: duas pessoas podem sofrer de insônia, mas podem ter motivos completamente diferentes que provoquem esse mal.  Se uma sofre de insônia porque está sobrecarregada de afazeres que a preocupam, sua fórmula será diferente daquela pessoa que sofre de insônia porque tem medo de dormir, por exemplo. E além disso, tem a importância do acompanhamento terapêutico. Digamos que uma pessoa compre um desses florais indicados para insônia em uma farmácia ou loja online porque queria silenciar sua mente que não a deixava dormir, no entanto acabou se deparando com uma mente muito mais tagarela ainda, então chega a conclusão de que florais não resolvem. Os florais não funcionariam como um silenciador da insônia, pois não é esse o papel principal deles.  Embora haja florais calmantes, como a própria fórmula do Rescue Remedy é, a principal função dos florais é despertar nossa percepção sobre aquilo que está “puxando o gatilho” do problema que nos queixamos. Então, a pessoa desse exemplo precisaria prestar atenção a quais pensamentos estavam tirando seu sono e com que frequência eles apareciam em sua mente, seja na hora de dormir ou até mesmo durante o dia, mas essa orientação ela só conseguiria com o acompanhamento de um terapeuta. Para se comprovar a eficácia do tratamento de florais e outras terapias holísticas, o mais indicado é que se procure um profissional da área e que haja um tratamento regular antes de considerar o tratamento ineficaz logo na primeira fórmula preescrita.   Atenção: Os florais não devem substituir acompanhamento médico, exames ou medicamentos prescritos pelo seu médico de confiança. O tratamento de Florais de Bach, assim como outras terapias holísticas, funcionam em conjunto com o estilo de vida e necessidade de cada pessoa.

Pode acontecer de nas primeiras semanas do tratamento com os florais os resultados não estarem muito aparentes. Isso ocorre porque os florais não irão atuar na remediação do problema, mas sim provocar reações emocionais para que a partir delas a pessoa encontre o foco emocional – ou energético – do problema ao qual se refere. O que pode estar acontecendo é uma desconexão com os sentidos, isto é, a pessoa não sabe interpretar os sinais mandados pelo corpo nem os pensamentos ou memórias que se repetem em sua mente, e uma possível resistência a se conectar com esses saberes. Quando estamos desconectados do nosso universo interior não conseguimos diagnosticar o que está acontecendo conosco e sequer saber o que nos faz bem ou mal, pois vemos apenas o que é mais confortável externamente, aquilo com o que nós já estamos acostumados. A mudança seria algo trabalhoso – e talvez doloroso – pois teríamos que nos reprogramar, rever nossos hábitos, pensamentos e atitudes, rever até mesmo os lugares que frequentamos e as pessoas com as quais mantemos contato. Com a mudança precisaríamos rever toda a nossa vida e nossos planos. Mantendo o traramento, vemos que os florais também têm o poder de aumentar nossa percepção. Se a queixa é por dores de cabeça, por exemplo, e em algum momento estivermos bem mas “de repente” sentirmos dores de cabeça, teremos mais facilidade de perceber o que provocou essa dor -um pensamento, uma memória, o contato com determinada pessoa ou ambiente – e as emoções que a acompanham. Aí cabe a pessoa decidir se continuará essa busca ou não. Florais como o Crab Apple, um floral purificador do sistema Bach, traz melhores resultados se a pessoa estiver em um momento mais receptivo para mudanças decisivas ou quando a necessidade de limpeza é urgente. Ele traz a tona tudo que precisa ser revisto de forma que não podemos ignorar, caso contrário o incômodo cresce cada vez mais. Nesse momento é importante ressaltar a necessidade da presença do terapeuta. Ao iniciar o tratamento com os florais é importante conversar com o terapeuta sobre as alterações que aconteceram ou não aconteceram com você ou a sua volta – se pessoas se afastaram, que tipo de pessoa começou a se aproximar de você, como anda os seus relacionamentos… – para que possa haver progresso no tratamento e uma melhor adaptação do método para o seu dia a dia. Mantendo a visão holística, o ideal é tratar não só com os florais, mas também com outros métodos como cromoterapia, cristaloterapia, meditação e técnicas de visualização, por exemplo, ou qualquer outro que cumpra as necesidades da pessoa a ser tratada. Lembrando sempre que o tratamento é em conjunto: cliente e terapeuta. Nós terapeutas somos apenas facilitadores do processo curativo, é você, o cliente, que irá orquestrar todas as mudanças que irão ocorrer durante e depois do processo.

Cristaloterapia é o uso terapêutico dos cristais naturais e pedras preciosas no tratamento dos desequilíbrios físicos, emocionais e energéticos do ser humano, provocando um alinhamento energético do corpo etérico (chakras). Cristais não são só bonitos, mas também possuem propriedades químicas e frequências energéticas capazes de alterar o nosso estado. No antigo Egito, por exemplo, se usava o pó do cristal malaquita para tratar feridas e prevenir infecções, além de ajudar no processo de cura e regeneração do ferimento. Além disso, os cristais também eram vistos por civilizações antigas do Egito, Tibete, Índia e América, como elementos espirituais elevados e eram usados em cerimônias, iniciações e como amuletos. Os cristais mais conhecidos são aqueles correspondentes aos 7 chakras principais: 1º – Ônix, rubi 2º – Calcita laranja, Âmbar 3º – Citrino 4º – Quartzo rosa ou verde 5º – Turquesa, água marinha 6º – Ametista 7º – Quartzo transparente Existem vários outros que podem ser usados nos chakras ou fora deles de acordocom a necessidade e objetivo de cada pessoa ao usá-los. Com excessão dos elixires de cristais (que NÃO podem ser feitos com qualquer cristal. A amazonita por exemplo não é indicada por possuir inclusões de cobre, nem outros cristais que se dissolvem facilmente na água. O importante no elixir é a ENERGIA da pedra quando exposta ao sol ou a lua e não seus pedaços), o tratamento com cristaloterapia é para uso externo, utilizando as pedras em meditações, sessões de relaxamento ou até mesmo segurando-as nas mãos ou em alguma parte do corpo por alguns minutos.

Florais são essências de flores, normalmente para uso oral, usadas para tratar dos desequilíbrios dos cinco corpos que compõe o ser humano – corpo físico, etérico, emocional, mental e causal. Chamados também de “consciência líquida”, eles não irão atuar na remediação do problema aparente, mas sim buscar a causa emocional/mental do problema, trazendo a tona questões internas a serem analisadas, sentidas por completo e por fim tratadas pela própria pessoa em conjunto com o terapeuta, que atua como um facilitador durante o processo.     Muito antes de existirem as essências florais, civilizações antigas como as tribos aborígines australianas, os egípcios e malaios já faziam uso das flores como meio de tratamento de desequilíbrios emocionais comendo-as. Atualmente existem diversas essências de florais. Os Florais de Bach, o primeiro sistema de florais montado pelo médico bacteriologista Edward Bach, é composto de 38 essências individuais e o estabilizador emocional Rescue Remedy, que é uma fórmula emergencial criada pelo próprio Bach feita de 5 essências. As essências florais atendem diversos tipos de desequilíbrios energéticos/emocionais, atuando especialmente no corpo etérico, que é onde se encontram os chakras, centros de energia que conectam o corpo físico com o corpo emocional. Grande parte dos desequilíbrios que nos afetam têm origem mental e emocional, apenas depois desses dois estágios é que eles se manifestam no corpo físico. O mental não demora muito para influenciar o emocional, porém, para que certos padrões de pensamento e emoções se manifestem no corpo físico é necessário um pouco mais de tempo, tanto para iniciar a doença como para revertê-la. Tratamentos em estágios iniciais podem chegar até mesmo a evitar a transformação de pequenos e médios desconfortos em grandes males.     Atenção: Os florais não devem substituir acompanhamento médico, exames ou medicamentos prescritos pelo seu médico de confiança. O tratamento de Florais de Bach, assim como outras terapias holísticas, funcionam em conjunto com o estilo de vida e necessidade de cada pessoa. Por esse motivo, eles também são passados de forma individual ao invés de uma fórmula única geral (salve o Rescue Remedy, criado pelo próprio Edward Bach).