Resenha: Organize-se num Minuto, de Donna Smallin

Como já é comum por aqui, gosto de iniciar o ano com alguma resenha que fale sobre organização e para iniciar 2023 escolhi o livro Organize-se num Minuto, de Donna Smallin (tradução de Maria Alayde Carvalho). Organize-se num Minuto é um livro simples composto por 500 dicas práticas de organização divididas em duas partes: Como se organizar e Como se manter organizado. As dicas de organização abordam diversas áreas da vida — de gestão de tempo, passando por organização financeira, organização da casa, escritório e outros — e podem ser colocadas em prática imediatamente após a leitura da dica. Por ser um livro mais para consulta do que para leitura corrida, você pode pegar para ler quando quiser e apenas a parte necessária no momento, mas também pode ler ele todo em poucas horas. O design é colorido e com algumas ilustrações, a linguagem é simples e bem humorada. Indico esse livro a todos que querem começar 2023 com a vida mais organizada. Um feliz 2023 a todos!

Dica de filme: O Dilema das Redes

Tão bom quanto compartilhar dicas de livros através das resenhas que faço, é compartilhar também o que assisto. Resolvi estrear aqui no site um novo quadro de Dicas de Filmes, mas também me sinto livre para indicar séries e até mesmo canais do YouTube, se assim eu desejar. Serão dicas informais, apenas baseadas no meu gosto e no que eu achar relevante. Espero que gostem! O Dilema das Redes Já vi esse documentário umas três vezes, duas sozinha e a terceira com uma turma de alunos meus. O filme é um documentário que mostra como funcionam as redes sociais, em especial tudo que envolve o funcionamento dos algoritmos e a monetização de conteúdo e anúncios. Ex-funcionários de empresas como Twitter, Google, Facebook e Instagram (atual Meta) que trabalharam na parte de programação e criação de algoritmo para essas empresas falam sobre como começaram com essas criações e o que foi acontecendo após esses novos recursos serem criados. Em resumo, os algoritmos têm vida própria e prender a atenção do usuário pelo máximo de tempo possível nessas plataformas passou a ter grande valor comercial, o que deu origem a monetização de anúncios em larga escala. Um dos entrevistados afirma “se você não está pagando pelo produto, há grandes chances que você seja o produto”, ou, no caso, sua atenção. O documentário fala também da forma distorcida que as redes sociais influenciam as pessoas e as sociedades, a ponto de influenciarem eleições presidenciais. Ele narra o impacto do micro para o macro, do universo interno de crenças de uma adolescente em relação a sua aparência até às fake news que impactaram diversas decisões políticas ao redor do mundo. Aproveitando o tempo de férias, indico esse documentário a todos que são ativos nas redes sociais. Não para que tenham horror a elas ou deixem de utilizá-las, mas para que não as utilizem com olhares inocentes como se fossem simples plataformas de socialização online. As redes sociais são espaços públicos, tão públicos quanto andar na rua — talvez nelas estejamos até mais expostos — e acredito que precisamos ter consciência disso e de como elas funcionam para desfrutarmos desses espaços com sabedoria.

Resenha: “De Repente, Natal”, de Luana Schrader

Em De repente, Natal, Luana Schrader — autora dos romances Serendipity e Fios do Destino — estreia com sua primeira coletânea de contos natalinos, trazendo para o leitor um pouco da atmosfera mágica do natal em quatro histórias de contextos e personagens distintos. No conto Chalé para dois, a autora apresenta a história dos colegas de escritório Melanie Abrams e Ethan Archibald, dois personagens avessos ao natal e que não se dão muito bem. No entanto, ao se verem forçados a compartilhar a companhia um do outro desde o voo para fugirem do natal de Noa Iorque até a estadia dos chalés de inverno, descobrem que podem apreciar a companhia um do outro muito mais do que imaginavam. Em Surpresa de Natal, Olive encontra um filhote de cachorro abandonado amarrado em um poste numa bela e fria manhã londrina enquanto estava presa em um engarrafamento. Ao socorrê-lo, encontra Henry, um veterinário que também iria socorrer o animalzinho. Ao ver que Olive iria adotá-lo, Henry se oferece para examiná-lo o quanto antes e ambos descobrem que podem ter muito mais coisas em comum além do seu amor pelos animais. Entre cigarros e croissants, um beijo de Natal conta a história da portuguesa Catarina que decide tirar umas férias da sua vida indo passar o natal sozinha em Paris. Desde seu desembarque, seus caminhos têm cruzado com os do francês Gustave, que mora em Lyon e estava apenas de passagem por Paris. Dois desconhecidos que sabiam pouco mais do que os nomes um do outro, mas decidiram dar uma chance ao destino e às surpresas do natal parisiense, mesmo que a magia não dure para sempre. Por fim, Um presente de Natal apresenta a história de Sofia que, após o difícil fim de um longo relacionamento amoroso, é premiada com uma viajem à cidade de Gramado com tudo pago no estilo da Fantástica Fábrica de Chocolate. Durante a viagem ela conhece Odete, que com sua história de vida irá transformar magicamente o rumo da vida de Sofia. São histórias ao mesmo tempo mágicas e humanas. Quatro contos curtos de leitura leve e fluida que nos mostram, acima de tudo, que a magia do natal está dentro de nós, apenas precisamos nos permitir vivê-la. Indico esse livro para todos que gostam de histórias natalinas e querem se sentir ainda mais envolvidos por essa atmosfera nesse final de ano. Clique aqui para conhecer e adquirir os livros da autora

Resenha: Fios do Destino, de Luana Schrader

Em seu segundo romance, Luana Schrader — autora do romance Serendipity — apresenta a personagem Marianna voltando para sua cidade de Alvorecer do Sul (cidade fictícia localizada no interior do sul do Brasil) 12 anos após tentar fugir do que vivera por lá. Tendo que dar adeus à sua antiga vida na Itália por conta de um trágico acidente do qual foi uma das poucas sobreviventes, Marianna volta ao Brasil para resolver pendências acumuladas do falecimento de sua avó e se depara com uma nova vida “pronta” para ser vivida. Sem conseguir dar conta do recente acidente que passou, e muito menos dos problemas mal resolvidos que começam a ressurgir logo que chega em sua cidade natal, Marianna diz a si mesma que é melhor “seguir o fluxo” dos dias até terminar de resolver as pendências de falecimento o quanto antes e poder voltar para a Itália e recomeçar por lá. No entanto, a viagem que era para ser uma breve passagem passa a ser cada vez mais prolongada, à medida que retoma o contato com seus amigos e conhecidos de infância da antiga cidade e, claro, com as mágoas guardadas de um relacionamento interrompido por ela anos atrás. Há muitos desdobramentos e reviravoltas ao longo da história, sendo Marianna e Afonso os personagens e casais mais intensos — de todas as formas possíveis. O romance é narrado em primeira pessoa e o universo interno de Marianna é o grande protagonista da história. Conflitos entre um passado trágico, presente ameno e futuro incerto fazem a personagem oscilar entre seus medos e desejos, mas, por fim, sempre tomando suas decisões buscando honrar sua liberdade e a chance que a vida lhe deu de recomeçar. A atmosfera mágica que dá nome ao livro fica por conta das expressões da natureza e das manifestações do cotidiano que se desdobra para Marianna quando ela decide viver um dia por vez. Desde a lenda chinesa Akai Ito, que fala sobre um fio vermelho que conecta pessoas e corações, até a onipresença de sua querida avó, a sutileza das sincronicidades reforçam, para a personagem, a importância de fazer valer seu renascimento em vida seguindo em frente, fazendo as pazes com seu passado e escolhendo os melhores caminhos para continuar realizando seus sonhos. De escrita fluída e rica em detalhes, Fios do Destino é uma leitura leve, porém com cenas de acidentes, aborto e abandono que podem ser gatilhos para alguns leitores, então é importante deixar clara essa informação. No que diz respeito ao design do livro, o Faraglioni da ilha italiana de Capri é a imagem que ilustra a capa, o início de cada uma das 4 partes da história, o epílogo e é também um dos cenários principais da história, ao lado de Alvorecer do Sul. O tamanho da fonte é confortável para os olhos e a divisão das cenas é marcada com uma pequena ilustração de avião, o que facilita a leitura dos capítulos longos e não nos deixa com aquela agonia de “preciso terminar o capítulo de qualquer jeito”, já que podemos parar em qualquer parte sem nos perdermos. Indico Fios do Destino para quem gosta de romances românticos, mas nem tanto, e quem gosta de ler com a sensação de que está vendo um filme. Cheiros, texturas, cores, sabores… Um tipo de escrita que também está presente no romance de estreia da Luana, Serendipity, e que faz o leitor mergulhar na história como quem mergulha nas águas de Capri.

Resenha: A casa do Escritor, de Vera Lúcia M. Carvalho

Como leitora, acredito que podemos apreciar diversos tipos de leitura pelos mais diversos motivos e todos contribuírem com nossa bagagem de leitores e, porque não, também com a nossa bagagem pessoal. O livro “A casa do Escritor” é um romance espírita escrito por Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho publicado em 1993. Embora seja um gênero que eu não fale muito por aqui, leio e decidi compartilhar uma resenha sobre a obra. Ditado por Patrícia, o livro narra a trajetória da moça pelas diversas escolas e casas de estudo das realidades espirituais que ela visita. Acompanhada por amigos de longa data, Patrícia visita A Casa do Escritor, uma escola de estudos sobre psicografia para desencarnados que se localiza em uma colônia brasileira. Nesta escola, os desencarnados desenvolvem suas habilidades na comunicação escrita a fim de conseguirem transmitir mensagens aos encarnados através da transmissão de pensamento e psicografia de forma não violenta e benéfica para os dois lados, visto que estas duas habilidades podem ser utilizadas por qualquer desencarnado, de forma construtiva ou destrutiva. Da mesma autora de “Vivendo no mundo dos espíritos” e “Violetas na janela” (traduzido para três idiomas),  este livro é escrito em linguagem clara e acessível, porém mais voltado para um público que tenha conhecimento sobre o Kardecismo, por utilizar alguns termos próprios deste estudo/doutrina. No entanto, mesmo quem nunca teve contato com esse conhecimento entenderá a história sem dificuldades. Os romances espíritas não são voltados para a estética literária como estamos acostumados a analisar, então este é um livro que indico apenas para quem gosta do gênero e, com base em suas crenças, tem curiosidade sobre como seria a relação entre a espiritualidade e a escrita.

Resenha: Serendipity, de Luana Schrader

Serendipity, romance de estreia de Luana Schrader, conta a história da romancista brasileira Louise comprando uma passagem só de ida para Paris em busca de uma nova história e também de se refazer de um passado doloroso. Lá ela faz novas amizades e conhece Nicolas, que desde o início já se torna uma pessoa muito mais importante do que ela esperava. Cheio de altos e baixos mas com final feliz, Serendipity é o tipo de história que te prende do início ao fim, sempre tendo o amor como fundo de seus acontecimentos. Li a versão ebook Kindle de 151 páginas, mas pouco tempo depois comprei minha versão física autografada porque né?! 📚🥰📚 O livro possui as indicações de cada capítulo em letras grandes e desenhadas, além de uma frase de destaque para provocar a curiosidade do leitor. As letras do texto em si são adaptáveis no dispositivo. A linguagem é fluída e cada cena é narrada como se fosse uma cena de filme, sem faltas nem excessos de descrição. As ilustrações de capa e contracapa são belíssimas e nos transportam diretamente para a história. História leve e divertida, mas ao mesmo tempo com seus momentos de tensão, o romance de Luana Schrader é uma ótima pedida para quem gosta de livros que te fazem mergulhar na história quase como um observador onisciente.

Foto Histórica – Escritoras do RJ – 12/06/2022

Foto histórica de escritoras cariocas no TMRJ: eu fui ❤️📚E foi cheio! Foi lindo!12/06/2022 Veja aqui um pedacinho do evento Veja minha entrevista para o canal da Cristiane Oliveira Veja aqui a matéria do jornal O Globo sobre o evento (13/06/2022)

Mês das Mulheres – Livros que me marcaram como Mulher

©Todos os direitos reservados Parafraseando bell hooks, a teoria também pode ser um lugar de cura ❤️‍🩹📕 Aproveitando o mês da Mulher, vim neste curto vídeo falar um pouco sobre duas obras que foram/são um grande marco na minha caminhada de entendimento do Ser Mulher, em especial na sociedade ocidental. 📚O Segundo Sexo, de Simone de Beauvoir 📚Mulheres que Correm com Lobos, de Clarissa Pinkola Estés

Resenha: As origens e comemoração do dia Internacional das Mulheres, de Ana Isabel González

©Todos os direitos reservados Que o dia Internacional da Mulher é um dia simbólico das nossas lutas por direitos isso já entendemos, mas qual é a origem desse dia? Em “As origens e comemoração do dia Internacional das Mulheres” a pesquisadora Ana Isabel González faz um levantamento histórico dos movimentos feministas ao redor do mundo — em especial Europa (Ocidental e Oriental) e Estados Unidos, os grandes centros de luta por direito das mulheres — com o objetivo de rever os acontecimentos “míticos” que marcam esse dia, em especial o incêndio da fábrica têxtil em Nova York, que erroneamente é conhecido como um marco do movimento feminista. O que a autora revela é que, por mais relevante que seja esse e outros acidentes semelhantes, estes são fatos isolados do movimento feminista e da criação do Dia Internacional da Mulher. Segundo as pesquisas de González, o movimento feminista surgiu simultaneamente nos EUA, França, Inglaterra e Rússia, já dividido entre o feminismo burguês e o operário. Apesar das diferenças, a luta pelo sufrágio — o direito ao voto — foi o que uniu essas duas correntes por um bom tempo. A Rússia segue um calendário diferente do ocidental, então o “8 de março” surgiu no ocidente, pois lá era outra data. Inclusive, existiram diversas datas para marcar esse dia de luta de direitos até que o 8 de março fosse estabelecido. Acredito que conhecer o passado é importante para compreender o presente e construir um futuro melhor ou, no mínimo, diferente. Todos os fatos apresentados são muito esclarecedores e interessantes de se pensar. Apesar de teórico, o livro tem uma linguagem fluida e não senti dificuldades com a leitura. Talvez quem não esteja familiarizado com o tema sinta alguma dificuldade para acompanhar a ordem das informações, que nem sempre estão em ordem cronológica. No fim do livro a autora disponibiliza uma lista da bibliografia utilizada, anexo com 5 textos mencionados ao longo do livro e uma lista de siglas e instituições também mencionadas em sua pesquisa. As origens e comemoração do dia Internacional das Mulheres é um livro que indico para qualquer pessoa que queira se esclarecer sobre as origens dos movimentos feministas e sobre os direitos que lutamos continuamente para manter. “Nem na família, nem no âmbito público eu tinha ouvido falar sobre toda dor que a mulher deve suportar.” Ottilie Baader, apud González, p.53.

11ª SIAc – UFRJ

Nesta sessão eu apresento minha pesquisa acerca da influência dos jogos do tipo MMORPG no desenvolvimento da oralidade de alunos brasileiros estudantes de inglês como língua estrangeira em sala de aula. Principais referências bibliográficas: GEE, James Paul. What Video Games Have to Teach Us about Learning and Literacy. Palgrave Macmillan, 2003. FADEL, Luciane Maria et al. Gamificação na Educação. São Paulo: Pimenta Cultural, 2014. MALONE, Susan. Theories and research of second language acquisition. SIL International. Bangkok, 2012.

Resenha: Os Quatro Compromissos, de Don Miguel Ruiz

(Resenha de 2020) Eu tinha preparado uma outra resenha para meados desse mês, porém com a questão do Setembro Amarelo resolvi dar prioridade para um tema mais terapêutico. Don Miguel Ruiz é um instrutor de tratamentos terapêuticos baseados no antigo xamanismo Tolteca, do qual sua família é descendente (seu avô é um xamã nagal e sua mãe uma curandeira). Antes de seguir o caminho de seus ancestrais, Miguel se formou em medicina e chegou a ser neurocirurgião. Em Os Quatro Compromissos: O Livro da Filosofia Tolteca, o autor apresenta quatro compromissos que são a base da filosofia desse povo que teve sua origem em terras mexicanas. Os quatro compromissos são:1 – Seja impecável com a sua palavra: alinhe o que você sente com o que você diz. Seja verdadeiro.2 – Não leve nada para o lado pessoal: o que é seu é seu, o que é do outro é do outro.3 – Não tire conclusões precipitadas: pergunte, dialogue, fale e escute o outro com atenção.4 – Sempre dê o melhor de si: nem preguiça nem exaustão, dê o seu melhor e tenha sua consciência tranquila. É um livro que eu já li mais de uma vez e recomendo muito. Li antes, durante e depois da minha formação em terapia holística, e não só foi um divisor de águas na forma prática de eu encarar o mundo como também me traz diversas reflexões a cada vez que o leio.A edição da foto é um livro de 100 páginas, com letras confortáveis e pouco mais de um palmo de altura. Ele contém uma breve introdução contextualizando a história dos Toltecas e do Miguel. Embora pequeno, não posso dizer que já absorvi desse livro tudo o que podia — e será que é possível dizer isso de algum livro? 💛🌻

Poema musicado: Canal Tv Alternativa

Meu poema de fim de ano musicado pelo  músico, poeta e jornalista Anand Rao em seu canal do Youtube Tv Cultura Alternativa. Clique aqui para ouvir. Finda Ano Novo Cocria Magia Transluz

Poema: Essena O’Neil 16/4/21

©Todos os textos de minha autoria neste site e em outras plataformas digitais estão sob a proteção da Lei de Direitos Autorais 9610/98 Quando diziamQue problemas com InternetEra bobagemVocê foi o primeiro grande boomDe afliçãoQue largou carreiraBagunçou a vidaE disseram que foi só por atençãoAté Game Changer tentou serMas as mensagens de ódio te fizeramDesaparecerE olhaQuem diriaQuase 10 anos se passaramE agora o mundo inteiro “descobriu”Que a esquecida Essena O’NeillFalava a verdadeDe que na InternetSe se viveSó se vive pela metade . . .Eu nunca vou esquecer das mensagens de carinho e apoio que tentava mandar pra ela, nem dos depoimentos horríveis que ela recebia todos os dias e lia em vídeos vez ou outra. Ela foi esquecida —e, claro, se fez esquecer como quis e precisava—, mas foi o primeiro estalo de como o mundo virtual é real e pode ser tão cruel quanto bom. Hoje o que ela dizia todos já sabemos, mas não custa lembrar que alguém veio antes, disse antes, que ninguém levou a sério, que a mídia internacional “jogou no chão” uma voz que balançava a primeira onda do tsunami de questões psicoemocionais ligadas à nossa modernidade. Que bom que o tempo passa. E espero, de coração, que ela e tantos outros estejam bem 🙏 (Essena O’Neill não está em NENHUMA rede social desde 2015. Todas as contas atuais que aparecem em seu nome são FAKES)