Carollina da Costa Barbosa

Pesquisadora – Professora – Escritora – Revisora – Mestra em Linguística Aplicada

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Category: carollinaterapeuta

Autocura com Autoconhecimento

Posted on 29 de September de 202530 de September de 2025 by Carollina da Costa Barbosa

©2022 Curando, Curado, Curar: Reflexões de uma incessante estudante de Terapias Holísticas  é um livro de reflexões pessoais que desenvolvi ao longo dos anos estudando não só terapias florais, mas também fazendo diversos outros cursos, workshops e leituras, além de uma inesgotável jornada de autoconhecimento. “Este livro surgiu através do pedido de pessoas queridas que gostariam de ter meus textos terapêuticos em mãos para lerem quando e onde quisesse, sem depender de smartphone, computador ou internet. Decidi atender ao pedido com o mesmo carinho com o qual ele me foi feito e desejando que mais pessoas possam, através dele, se interessar para descobrir mais sobre suas emoções, inquietações e, acima de tudo, sobre si mesmas”. Compre aqui a versão e-book Compre aqui a versão física

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31/03

Posted on 31 de March de 202512 de October de 2025 by Carollina da Costa Barbosa

Em 2013 iniciei minha jornada de meditação que se tornou uma prática diária. Em 2017 iniciei meus estudos de Terapias Holísticas através dos Florais de Bach. Fiz atendimentos terapêuticos presenciais e online até 2019, quando entendi que infelizmente a grande maioria das pessoas prefere reclamar e se medicar com pílulas diversas ao invés de partir em uma jornada transformadora de hábitos através do autoconhecimento e, consequentemente, da autocura. Jamais devemos negligenciar os cuidados regulares da medicina alopática, mas nem tudo é sanado por ela. Florais, terapia com cristais, cores, plantas, aromas… são tantos os estudos terapêuticos que fiz e faço que, mesmo trocando o consultório pela sala de aula, digo com segurança que minha jornada como terapeuta é mais intensa no dia a dia do que jamais fora em qualquer atendimento. Colocar em prática, principalmente em si mesmo, tudo que se aprende na teoria não é um trabalho de poucos dias. Na busca por ter cada vez mais clareza sobre nossos caminhos, percebemos que tudo o que nos cerca não passa de meros espelhos para conhecermos cada vez mais a nós mesmos 31 de março – dia do Terapeuta Holístico

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Projeções: nada é pessoal, mas tudo é sobre nós

Posted on 19 de October de 202430 de September de 2025 by carollinaterapeuta

Muitas vezes tomamos para o pessoal ações ou palavras de terceiros que não necessariamente foram direcionadas para nós ou têm em nós alguma causa. É comum que as pessoas projetem em nós suas expectativas ou descarreguem suas frustrações tanto quanto é comum nós acreditarmos que a outra pessoa nos dá tanta atenção a ponto de pensarmos que tudo que ela fala ou faz é sobre nós. No entanto, o outro tem sua própria vida com atividades, afazeres, alegrias, preocupações e mesmo interações sociais que são completamente independentes da nossa existência. Em meu livro Curando, Curado, Curar: Reflexões de uma incessante estudante de Terapias Holísticas (compre aqui) busco, a partir do autoconhecimento, compreender o quanto permitimos que a percepção dos outros sobre nós afete nossas vidas e identificar o que podemos fazer no nosso dia a dia para reduzir o impacto emocional negativo dessa influência. Antes de serem dirigidas ao outro, nossas palavras e ações são sobre aquilo que ocorre dentro de nós.

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Energia negativa, positiva…

Posted on 2 de October de 202430 de September de 2025 by carollinaterapeuta

O entendimento de energia “positiva” ou “negativa” nada mais é do que uma identificação do que está em sintonia (positiva) ou fora de sintonia (negativa) com a gente. Não que não exista de fato o mal ou bem estar, mas a percepção pessoal do que é positivo ou negativo tem muito mais a ver com o quanto nos conectamos com tal pessoa, lugar ou situação. A Terapia Holística admite a influência das energias em toda existência, não só humana como em todos os seres. É muito tentador dizer que tal pessoa ou lugar tem uma “energia negativa”, mas será que essa “energia negativa” não é apenas a nossa energia voltando para nós porque não encontrou raízes no campo energético do outro? São as projeções de nossas próprias limitações que queremos tanto dizer que pertence ao outro e não a nós. O mesmo vale para a “energia positiva”. É muito mais provável que você receba de volta as boas intenções que emana do que apenas perceber a energia do outro. Lembrando sempre que a percepção energética na terra não é pura, mas sim uma reação à sintonia que temos ou não com a pessoa, local ou situação que estamos percebendo. Em meu livro Curando, Curado, Curar: Reflexões de uma incessante estudante de Terapias Holísticas (compre aqui) abordo a questão das projeções e como elas norteiam todos os nossos relacionamentos humanos e os acontecimentos da vida como um todo. Vejo no outro o que, primeiramente, vejo em mim mesmo. Quer seja em abundância ou em falta.

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Sob a força de Saturno – Celebrando o ano 8 de 2024

Posted on 23 de June de 202430 de September de 2025 by carollinaterapeuta

Desde criança sempre tive grande admiração pelos ciclos da natureza: o dia e a noite, as estações do ano, as fases da lua, a vida e a morte… Alguns ciclos mais misteriosos do que outros, porém todos chamavam igualmente minha atenção. Em 2017, antes mesmo de iniciar minha jornada nos estudos holísticos, participei de uma entrevista para o jornal O Fluminense sobre a influência de Saturno e como minha vida se conectava com o astro naquele momento, que estava iniciando sua regência de 36 anos após o ciclo do Sol (1981 à 2016). A regência de Saturno vai de 2017 à 2052. Agora, em meu retorno de Saturno, com o astro tendo peso 3 na abertura desse novo ciclo, não poderia deixar de relembrar e agradecer aos céus e todas as forças divinas pela presença ativa desse astro em minha vida. Cronos, forte e paulatino como tem que ser. E sempre ao lado de Kairós, me fazendo voltar quantas vezes forem necessárias para enxergar o que ainda não foi visto. O ponto é o mesmo, a perspectiva é outra, tal qual a sequência de uma espiral sempre ascendente. Leia aqui a entrevista completa

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Yoga Facial: O que é e quais são os benefícios

Posted on 6 de August de 202330 de September de 2025 by carollinaterapeuta

Yoga Facial é um conjunto de movimentos de alongamento para o rosto que, unidos às técnicas de acupuntura e massagem facial, trazem excelentes benefícios para a saúde da pele e dos músculos faciais. Não é exatamente uma ginástica facial, funciona mais como uma espécie de drenagem linfática do rosto porque estimula a circulação sanguínea, relaxa os músculos e diminui o inchaço causado pela retenção de líquido do corpo. O Yoga Facial tem sido muito falado principalmente por suavizar linhas de expressão, evitar o envelhecimento precoce dos músculos da face e evitar a flacidez — fruto da atrofia e falta de movimento. Também é um ótima alternativa para aliviar dores de cabeça e dores no maxilar causadas por bruxismo ou apertamento dos dentes. Estamos muito acostumados a pensar na aparência através dos procedimentos cirúrgicos, injeções ou excesso de cosméticos, porém a Yoga Facial é um procedimento 100% natural que além de saudável também nos proporciona uma boa aparência. Quando digo “boa aparência” me refiro à um rosto desinchado, hidratado e descansado. Existem vários livros e técnicas de Yoga Facial, mas também há muito conteúdo gratuito na internet sobre o assunto. No entanto, é bom ter em mente que não existe fórmula mágica para impedir a passagem do tempo nem suas marcas em nossos corpos. O que podemos fazer é nos cuidarmos com o máximo de amor, carinho e respeito para que nosso corpo não sofra com sobrecarga desnecessária de toxinas ingeridas ou produzidas por ele e que pode se refletir também em nossa aparência. A saúde do corpo aparece principalmente nos laudos médicos, independente do estereótipo físico que se tenha em mente. Mas no caso do rosto, é visível quando dormimos pouco, comemos mal ou bebemos pouca água, por exemplo. O Yoga Facial não vai fazer milagre pelo seu rosto se você não cuidar da sua saúde de outras formas também. Os exercícios são apenas uma parte do conjunto de atividades e atitudes que devemos tomar se quisermos ter uma vida saudável. Exercitamos o corpo do pescoço para baixo, mas não devemos esquecer que nosso rosto, nosso cartão de visitas, merece tanta atenção quanto. Deixo abaixo alguns vídeos de canais que tratam do assunto e apresentam vários exercícios: Letícia Camara – Beleza Consciente Sônia Filgueiras – Terapeuta Ayurvédica Maitê Proença – Rotina de Yoga Facial Pessoal

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Reflexologia – a saúde das mãos e dos pés é também a saúde do corpo

Posted on 22 de September de 202230 de September de 2025 by carollinaterapeuta

A visão de saúde nas terapias holísticas e naturais é uma integração entre corpo, mente e emoções do indivíduo e sua relação com os ambientes e pessoas ao seu redor — e também a alma, para aqueles que acreditam. Dessa forma, também entendemos que a saúde de uma parte do corpo afeta o funcionamento do corpo inteiro, em maior ou menor grau. Nesse post falarei um pouco sobre o que é Reflexologia e como esse tipo de tratamento é benéfico para nossa saúde. O que é Reflexologia? A Reflexologia é uma técnica de massoterapia de origem chinesa ou egípcia (não se sabe ao certo, pois seus registros datam de mais de 2 mil anos a.C. nessas duas áreas) que consiste em aplicar pressão em pontos específicos das mãos e dos pés que refletem na saúde de determinadas partes do corpo. Os pontos mais trabalhados são os da palma das mãos e sola dos pés, porém a frente e as laterais também possuem pontos reflexos para diferentes partes do corpo. Esses pontos são os mesmos pontos trabalhados em tratamentos de acupuntura. Aqui estão os mapas das palmas das mãos e dos pés, retirados dos livros a Bíblia da Reflexologia, de Louise Keet, e Reflexologia das mãos, de Denise W. Brown. Reflexologia das mãos Os pontos corporais são os mesmos nos pés e nas mãos, isso facilita a automassagem, já que nem todos podem pagar pelo tratamento ou conhecem alguém que saiba fazê-lo. Quem pode fazer Reflexologia? O tratamento de Reflexologia é tanto para atuar em alguma dor ou desconforto quanto para prevenir seu surgimento. Serve também como forma de relaxamento para aliviar tensões e estresse acumulado. Pessoas de todas as idades, inclusive bebês, podem se beneficiar com os tratamentos da Reflexologia. De modo geral, não há contraindicações para o tratamento. No entanto, gestantes, pessoas em recuperação cirúrgica ou que possuam dores ou problemas físicos devem conversar com seu médico de confiança antes de iniciar esse ou qualquer outro tratamento complementar. Como fazer o tratamento? O mais indicado é ter alguém que possa aplicar o tratamento, porém, por ser feito em partes do corpo de fácil alcance, a Reflexologia é um tratamento que a própria pessoa pode fazer em si mesma, desde que saiba como fazê-lo. A pressão O nível de pressão varia de acordo com a necessidade e a estrutura das mãos ou dos pés. Mãos e pés adultos aparentemente saudáveis podem receber pressão leve à moderada. É normal que sinta alguma dor em determinados pontos, e em alguns mais do que outros. O grau da dor revela o grau de tensão ou toxina acumulada no local reflexo. Se for um local externo, como ombros, pescoço ou coluna, por exemplo, vale a pena também fazer uma massagem nesses locais. Caso sejam órgãos internos, a melhor opção é pensar em mudanças na alimentação e respiração. Ao fim da massagem, o ideal é que haja uma sensação de leveza e relaxamento no local. Em crianças e idosos, por serem mais frágeis, o ideal é que a pressão seja suave e não provoque dores. Um leve desconforto seguido de uma sensação de relaxamento é o mais indicado. O uso de cremes e óleos Para uma melhor experiência com o tratamento, o ideal é que as mãos e os pés da pessoa que receberá o tratamento estejam limpos, bem como as mãos de quem irá tratá-los, e que se utilize algum creme ou óleo carreador (óleo vegetal) em dose moderada para facilitar o deslizamento das mãos durante a aplicação da técnica. Também podem ser usados óleos essenciais, mas apenas diluídos nos óleos carreadores e em pouca quantidade. Quem quiser unir a massoterapia com a aromaterapia pode utilizar gotas de lavanda para promover relaxamento, ou bergamota para trazer vitalidade. Concluindo Saúde é um bem de longo prazo que precisa de constante atenção e vigilância, pois, com exceção de acidentes e questões genéticas, problemas de saúde não surgem da noite para o dia. Adotar um estilo de vida mais saudável como forma de prevenir ou retardar o surgimento de problemas de saúde é tão importante quanto tratar qualquer sintoma que apareça em nosso corpo. Vale lembrar também que o cuidado com a saúde inicia na mente, através de escolhas conscientes sobre o que nos faz sentir bem ou mal, desde as informações que consumimos até nossos relacionamentos e os alimentos que comemos. A prática de Meditação diária é um excelente cuidado que podemos ter com nossa mente, emoções e corpo, visto que ao relaxarmos a nossa mente o cérebro muda os hormônios e elementos químicos que envia ao resto do corpo, relaxando também outros órgãos. Movimentar o corpo também é essencial, até mesmo para relaxar a mente, e pode ser qualquer tipo de atividade física, não necessariamente academia e musculação, como grande parte das pessoas acredita. Os cuidados com a saúde precisam ser tratados como prioridades no dia a dia, e não apenas como um “socorro” para males que poderiam ser evitados. Quanto mais cedo reconhecermos a importância da prevenção e respeitarmos nossos corpos, mais chances temos de seguir uma jornada de vida longa e saudável.

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Culpa e autoconhecimento em tempos incertos

Posted on 26 de March de 202230 de September de 2025 by carollinaterapeuta

Desde o final de março de 2020, vivemos mundialmente uma pandemia que oscila entre flexibilização e lockdowns, seguida por diversos conflitos bélicos ao redor do mundo, sendo o mais recente a guerra entre a Rússia e Ucrânia que, com a entrada de outros países no conflito, revive memórias da Europa de 1940. Essa instabilidade no cenário mundial têm afetado todos nós de forma mais ou menos intensa tanto financeiramente quanto emocionalmente. Ciente das questões financeiras e econômicas pessoais e sociais com imensas desigualdades, irei abordar nessa postagem as questões emocionais referentes aos tempos de incerteza, mais especificamente as questões emocionais que envolvem os relacionamentos intrapessoais (com nós mesmos) e interpessoais (com os outros) a partir de uma visão holística. Culpa e impotência Três sentimentos são muito comuns de surgirem e/ou ficarem mais intensos em momentos de incerteza, sejam momentos de dimensões mundiais ou individuais: culpa, impotência e carência. A culpa e a impotência são emoções fortemente conectadas uma com a outra. Por nos sentirmos incapazes de alterar uma situação desagradável (sentimento de impotência) nos sentimos culpados por ela se perpetuar. Mesmo em casos que vão além de nossa capacidade de ação, como desastres naturais ou calamidades públicas, por exemplo, o grau de empatia que sentimos faz com que os sentimentos de culpa e impotência se desenvolvam, muitas vezes de forma acentuada, pois de fato não é possível que apenas um indivíduo resolva todos os problemas do coletivo. Além disso, não podemos contribuir fazendo a nossa parte se nos encontramos desestabilizados pela culpa. É preciso uma pessoa de pé para ajudar outra a se levantar do chão, caso contrário serão duas pessoas caídas esperando socorro. Por mais que pareça empático, sofrer o sofrimento do outro só aumenta a dimensão total do sofrimento, e em situações de instabilidade o que mais é preciso são pessoas minimamente estáveis que possam ajudar outras a se estabilizarem. É sempre importante lembrar também que o coletivo é feito de um conjunto de indivíduos, e se cada um fizer a sua parte no pouco que lhe cabe, o impacto de todas essas ações juntas é que será refletida no coletivo, logo, a culpa individual única é uma ilusão. Se refletirmos mais um pouco também podemos perceber que mudanças coletivas, assim como as individuais, não surgem da noite para o dia, são uma construção. Desta forma, para que uma sociedade reaja sobre qualquer situação leva tempo, desconstrução e reconstrução de paradigmas sociais. Carência e autoconhecimento: o que é seu e o que é do coletivo Nesse meio tempo entre culpas e desconstruções diversas, o indivíduo também apresenta questões pessoais diante de tantas oscilações. A primeira delas é a sensação de solidão, que se destaca principalmente naquelas pessoas que não estão acostumadas a ficarem em sua própria companhia por muito tempo ou tempo nenhum. Nessa postagem que publiquei ainda no período das primeiras quarentenas de COVID-19, falei sobre a diferença entre solidão e solitude, sendo a primeira a tristeza em estar sozinho e a segunda o deleite da mesma situação. A carência surge principalmente para aqueles que se sentem em solidão, enfatizando sua necessidade constante da presença do outro. Os relacionamentos humanos são essenciais para a espécie sociável que somos, porém podem facilmente funcionar como uma fuga de nosso universo interno. Esse tipo de dependência da presença do outro para bem-estar próprio adoece os relacionamentos interpessoais, além de nos anestesiar para o nosso relacionamento intrapessoal. É bem verdade que em momentos de incerteza, um ombro amigo e uma mão estendida em nossa direção nos ajudam a caminhar, mas ninguém pode fazer por nós aquilo que nos cabe, que é andarmos em cima de nossos próprios pés. A única certeza é a incerteza A única constante da vida é que tudo muda o tempo inteiro. Algumas mudanças são planejadas e outras nos pegam de surpresa, algumas são mais simples e outras mais elaboradas, mas ela sempre acontecem e irão acontecer. É preciso ficarmos em paz com a certeza das mudanças se quisermos passar pela vida sem pesos desnecessários. Fácil falar, difícil praticar. Difícil pela própria forma de funcionamento do nosso cérebro, que tende a rejeitar mudanças por menores que sejam. Mas difícil não quer dizer impossível. Se olharmos para os pensamentos como “hábitos do nosso cérebro” perceberemos que não só podemos mudá-los como já os mudamos diversas vezes e nem nos demos conta. Ao mudarmos a forma como enxergamos as situações que ocorrem conosco ou a nossa volta mudamos nossa atitude perante elas. Ao agirmos com base em uma nova forma de pensar mais benéfica que a anterior temos mais chance de contribuirmos melhor com a nossa parte para a sociedade, que será transformada coletivamente com a união dessas pequenas novas atitudes individuais. Do micro para o macro, sempre.

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A Melhor Defesa é o Ataque

Posted on 21 de October de 202130 de September de 2025 by carollinaterapeuta

Quantos de nós já não ouvimos ou dissemos a frase “Não se deve generalizar”? E quantos de nós já não julgamos ou fomos julgados de forma errada por causa de generalizações? De fato, deixar de generalizar é algo bem difícil, mas quando julgamos ou “condenamos” alguém que mal conhecemos, isso diz muito mais sobre nós do que sobre a outra pessoa. Generalizando… Para começar, vamos refletir juntos sobre o porquê das generalizações acontecerem e serem tão comuns. É muito mais fácil espalhar um conhecimento genérico sobre algo do que estudos específicos, por exemplo, ou reflexões mais profundas. É muito mais fácil viralizar uma imagem explicando algo em 3 palavras ou um vídeo de 30 segundos do que uma postagem de um blog, um artigo de revista ou de jornal. Da mesma forma como é muito mais fácil para o nosso cérebro dar uma “resposta” sobre quem uma pessoa é ou deixa de ser com base em como a gente associa a imagem dessa pessoa à imagem de outras pessoas que já vimos/ouvimos/convivemos. Digo mais fácil até mecanicamente, pois menos conexões neurais são ativadas quando repetimos um padrão de pensamento do que quando criamos um pensamento novo. “Quando Pedro me fala sobre Paulo, sei mais de Pedro do que de Paulo” Essa frase eu já usei uma outra vez, nesse post para falar sobre coerência, mas cabe também aqui. Generalizar não é o maior dos perigos, até porque qualquer generalização pode ser resolvida com uma boa dose de autorreflexão. O problema maior é quando atribuímos à um(a) desconhecido(a) ou uma pessoa conhecida mas não tão bem assim uma carga de impressões pessoais nossas, frutos dos mais variados conflitos e limites que temos dentro de nós, que não tem absolutamente nada a ver com essa pessoa. E, no nosso íntimo, sabemos que não tem absolutamente nada a ver com a pessoa pelo simples fato de não a conhecermos o suficiente para tirar algum tipo de conclusão sobre ela. E sabemos também todos os medos, inseguranças, conflitos, traumas e memórias que carregamos e há quanto tempo as carregamos, mas escolhemos fechar os olhos para isso tudo, generalizar e julgar/condenar o outro na expectativa de nos sentirmos um pouco melhores com nós mesmos. Só que o fardo das nossas dores não diminui quando aumentamos a dor do próximo, nem nos tornamos pessoas melhores porque apontamos o defeito de alguém. Nossos atos mostram quem nós somos, os atos do outro mostram quem ele é. Se temos alguma necessidade em promovermos nossas qualidades às custas de diminuir as qualidades do outro ou mesmo de exaltar seus defeitos e limitações, então não nos sentimos tão dignos de elogios como forçamos parecer. Honestidade Não é apontando dedos para fora que vamos resolver os problemas que temos do lado de dentro. Se você tem como hábito julgar ou condenar e está acostumado(a) que façam isso com você também, sugiro que busque repensar esse padrão de relacionamento que você cultiva com as pessoas a sua volta. Não é saudável mentalmente, emocionalmente nem fisicamente nutrir comportamentos tóxicos em relacionamentos, nem mesmo no seu relacionamento consigo mesmo. Repense suas relações sociais e familiares, suas atitudes, reveja seus medos e crenças, procure a ajuda de um profissional da área de psicologia ou terapeuta holístico se for necessário, mas interrompa esse ciclo vicioso de críticas e julgamentos. Palavras podem fazer tão mal quanto algum alimento que comemos. Seja honesto consigo mesmo sobre suas inseguranças. Medos, incertezas, frustrações e outros sentimentos semelhantes quando mal trabalhados resultam em projeções doídas e em sofrimento muito maior para quem projeta do que para o alvo das projeções. O alvo sofre na hora, talvez um pouco depois, mas ele pode simplesmente se afastar e se recuperar, já quem projeta seus sentimentos de forma tóxica convive com o “material” criador desse sofrimento o tempo inteiro. A honestidade consigo mesmo sobre si mesmo é essencial para iniciar o processo de cura necessário para o fim desse tipo de comportamento. A terapia é uma das formas mais indicadas para lidarmos com nossas questões internas, até porque a maior parte delas está no nosso inconsciente e a mediação de um profissional para construir uma ponte de diálogo entre suas crenças inconscientes e suas atitudes costuma ser mais eficaz. Ninguém precisa enfrentar seus medos sozinho, por menores que sejam. Não subestime suas necessidades e busque ajuda, pois machucar outras pessoas não fará sua feria parar de sangrar.

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Páscoa, Pandemia e Renovação

Posted on 4 de April de 202130 de September de 2025 by carollinaterapeuta

Agora em março a pandemia de Covid-19 fez um ano e com ela vieram muitos desafios e mudanças. É certo e inegável a gravidade dos problemas sanitários mundiais que surgiram e aumentaram, mas nessa postagem irei focar sobre algumas questões emocionais pessoais que esse quadro trouxe, em especial a sugestão de um novo olhar sobre isso, ainda mais que já se passou um ano desde que tudo começou. É natural quando algo impactante surge em nossa vida sem aviso ou planejamento nos sentirmos perdidos, assustados e até paralisados. O tempo passa, as necessidades de se readaptar se tornam cada vez mais urgentes e diárias e, como já era de se esperar de uma pandemia, nada irá sumir da noite para o dia. A humanidade e seus hábitos foram impactados — como sempre são em qualquer evento histórico — e é cada vez mais improvável voltar a viver como se “nada disso tivesse acontecido”. Mas, será que essa nova realidade seria tão ruim assim? É natural do ser humano querer manter o que tem e vive, nem sempre por ser bom mas por já estar acostumado. Quando já temos todas nossas necessidades básicas supridas — alimento na mesa, teto seguro sobre nossas cabeças, higiene à vontade, contas pagas, — é preciso olhar para as outras necessidades humanas: as emoções. O emocional humano é muito rico e muito complexo, e justamente por isso é necessário olhar para essas questões de forma aberta. Se nossas emoções mudam, é indispensável renovarmos nossa visão sobre elas também. Hoje é domingo de Páscoa, um grande convite à renovação no calendário festivo cristão, mas nada impede que quem não é ligado a essas festividades possa refletir também. Na verdade, mesmo quem festeja a data muitas vezes não reflete sobre ela, e isso estende meu convite com todo carinho para qualquer leitor que esteja lendo essa postagem hoje ou qualquer outro dia. Há duas formas de ver a Páscoa: pelo olhar do sofrimento da crucificação ou pelo olhar do renascimento e renovação. Dessa forma, também há duas maneiras de vermos o momento que estamos vivendo: a tristeza de olhar para hábitos e rotinas que existiam e não podemos vivê-las ou a oportunidade de crescimento, aprendizado e refazimento que só uma situação tão atípica como essa pode trazer. Com o contexto cada vez mais acelerado que a humanidade têm construído, um momento de introspecção e quietude externa como esse tem muito o que nos ensinar, se estivermos abertos a aprender. O luto, as questões de saúde… Isso sem dúvidas são pontos delicados que precisam de uma atenção maior e de uma postagem inteira só sobre esses assuntos. O que posso dizer sobre esses momentos é que, embora também sejam situações com grande potencial de renovação, não precisamos passar por esses momentos sozinhos. Mesmo sem a proximidade física, é essencial manter contato com uma rede de apoio de amigos e familiares queridos, além de buscar um profissional de confiança para te auxiliar nessa caminhada. Muitos estão atendendo online atualmente e indico uma busca no site Vittude para quem ainda não encontrou o seu.Hoje a postagem é focada nas pessoas que têm como desafio a questão do isolamento social e as novas formas de contato exigidas pela pandemia. Sobre estar na própria companhia Já falei sobre esse assunto em uma outra postagem, mas continua sendo uma reflexão relevante.Cada vez mais somos convidados a ficarmos na própria companhia, querendo ou não. Para alguns isso é motivo de sofrimento, para outros é um momento de respiro. Assim como a Páscoa ou a Semana Santa, é um momento de introspecção, uma oportunidade de (re)conhecer a si mesmo em cada detalhe sem rotas de fuga. É verdade que é uma oportunidade que surgiu de forma forçada, mas será que pararíamos se não fosse assim?É o momento de rever os nossos hábitos, as nossas crenças… De repensar a vida que temos vivido até aqui, o que ela nos trouxe e o que queremos viver daqui para frente.Podemos nos lamentar pelas vivências interrompidas, como na imagem da crucificação, ou podemos construir uma nova jornada de superação, aprendizado e renovação — renovando, inclusive, da nossa relação com nós mesmos. A escolha do caminho e sua concretização, como sempre, cabe apenas a nós mesmos. Novas formas de viver Já faz um ano que a internet é o local onde a vida social mais acontece. Embora essa nova vivência ainda seja muito criticada e de difícil aceitação para uns, outras pessoas descobriram na internet um mundo maravilhoso de conexões, laços, aprendizados, oportunidades profissionais… A democratização do acesso à conteúdos e espaços que antes eram fechados e até mesmo desconhecidos trouxe oportunidades incríveis para muitos, e isso é notável e louvável. O que acontece agora é que nossa responsabilidade sobre o conteúdo que acessamos e sobre o que compartilhamos aumentou. A internet não é mais “terra de ninguém”, agora é como andar na rua. Você pode visitar museus online, fazer cursos, ver palestras, encontrar amigos e familiares, buscar conteúdos que te elevem a alma, que te agreguem a vida; mas também pode encontrar muitas coisas desagradáveis ou vazias. É você quem escolhe, é você quem filtra, é você o responsável pelo conteúdo que deseja consumir. Não só a internet fez essa responsabilidade visível, mas toda a nova forma de vida deixou clara a necessidade de tomarmos responsabilidade por nossos atos e escolhas. Essa responsabilidade sempre foi necessária e sempre existiu, mas só agora se tornou evidente, até porque, nesse momento, nossos atos e escolhas podem custar a vida de alguém. Assim como na Sexta-Feira da Paixão. Mesmo sendo uma profecia, foi a voz do povo que escolheu crucificar Jesus. Me perguntou se hoje em dia seria muito diferente… O contato online, a responsabilidade visível por nós mesmos e pelo próximo… São só algumas das mais diversas formas de viver que se apresentam durante a pandemia para todos nós. Mudanças semelhantes, mas de diferente impacto e resultado, dependendo da forma de como cada um de nós lida com elas. Novamente, podemos…

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Ser Terapeuta: Como não misturar as emoções durante o atendimento

Posted on 19 de August de 202030 de September de 2025 by carollinaterapeuta

Quando eu estava no final da minha formação em Terapia Floral, um dos ensinamentos que minha professora passou para turma foi a importância de mantermos nossa posição de observadores durante o atendimento terapêutico. A necessidade de relembrar a “linha” que separa o nosso universo interno do universo do outro e qual é o nosso papel no momento do atendimento era e é fundamental para que pudéssemos dar o melhor de nós a cada um que buscasse por nossa ajuda.Foram muitos os exercícios mentais e os aprendizados que tiramos de cada um deles, não só para os atendimentos, mas também para nossa vida diária.Nesse post irei falar um pouco sobre esses dois pontos. O processo de aprendizado Foram muitos exercícios mentais de visualização, autoconhecimento e meditação que recebemos durante esse processo. Irei tentar resumir esse processo mantendo os principais pontos que aprendi. As primeiras pessoas que começamos a tratar, ainda durante o curso, foram nós mesmos. Além de sermos terapeutas uns dos outros a cada duas ou três aulas para treinar o uso das fichas de anamnese, também éramos terapeutas de nós mesmos, praticando o processo de autocura. Por ser um curso que une os tratamentos de florais, cromoterapia e cristais, nós nos prescrevíamos florais, praticávamos exercícios de visualização com as cores e meditação com cristais de acordo com o autoatendimento que fazíamos. E se engana quem pensa que a professora lia nossas fichas e nos indicava os tratamentos como se fossemos clientes dela. Nós fazíamos as fichas e as autoanálises, conversávamos com ela sobre nossas conclusões e ideias de tratamento e ela, como a boa mestra que confia no que ensina, dizia “Tente e depois me diga os resultados”. E sempre tínhamos resultados. Não lembro de ninguém ter dito “Fiz o tratamento X e não mudou nada”, mas lembro com clareza das nossas autodescobertas, de como começamos a enxergar coisas em nós que não víamos antes – ou porque não conseguíamos ou porque não queríamos – e como isso foi transformando cada um de nós. Éramos uma turma no primeiro dia de aula e outra no último. Não tem como eu detalhar cada exercício nem tratamento, pois foram vários, mas posso deixar alguns pontos gerais sobre o que fazíamos:• Meditações guiadas; uma sugestão que eu dou é a meditação de 21 dias do Deepak Chopra• Cromoterapia; podem ser visualizações ou uso das cores• Leituras; indico o livro Os Quatro Compromissos, de Dom Miguel Ruiz. É uma leitura que fala sobre alguns ensinamentos da filosofia Tolteca, visando o autoconhecimento que nos possibilita enxergar o que é nosso e o que é do outro Sobre os Cristais, tenho um artigo aqui no blog dedicado exclusivamente para esse tema. Você pode ler na íntegra clicando aqui. Aplicando no atendimento e no dia a dia Por mais que isso seja dito é sempre bom repetir: o autoconhecimento é transformador. A clareza de entender o que nos faz bem ou mal, os detalhes do dia que podem melhorar nosso humor ou piorá-lo, dentre outras coisas, nos permite saber quando estamos agindo e quando estamos reagindo. No caso dos atendimentos, nós, terapeutas, precisamos dar a quem nos procura um espaço de tranquilidade e segurança para que a pessoa se sinta confortável em falar conosco. Agora imagine se a cada atendimento que fizéssemos nós absorvêssemos o humor e os problemas que o cliente nos trouxesse, como ficaríamos para atender uma pessoa após a outra pessoa? E como nós ficaríamos no fim do dia, quando terminássemos todos os atendimentos, SE conseguíssemos terminar? Pois é. Os exercícios de autoconhecimento e autocura que minha professora nos ensinava tinham como principal objetivo nos ajudar a reconhecer quem somos nós e o que é nosso para que a gente pudesse sustentar esse espaço de segurança e tranquilidade que todos os clientes que nos procurassem precisavam encontrar. E essa separação também envolve separarmos os nossos problemas pessoais dos problemas que as outras pessoas nos apresentavam quando pediam ajuda. Para que o nosso trabalho fosse bem realizado era preciso colocar de lado nossos problemas pessoais e nossa “tagarelice interna” para ocuparmos o lugar de observador que nossos clientes tanto procuram. A grande questão é que autoconhecimento, uma vez iniciado, não é algo que se limite a uma única área da nossa vida. Então, além da questão profissional, inevitavelmente começamos a aplicar todo esse aprendizado em nossa vida diária. Como estamos sempre em constante mudança – ou deveríamos estar –, o autoconhecimento não tem fim. E quanto mais nos conhecemos e sabemos quem somos, menos nos sentimos pessoalmente envolvidos nas questões das outras pessoas. Falei nesse artigo um pouco sobre o impacto da visão do outro sobre nós em nossa vida, mas os efeitos do autoconhecimento vão além desse aspecto. Autoconhecimento é ter a humildade e a dignidade de querer se conhecer para além daquilo que você apresenta para os outros no seu dia a dia. Humildade para olhar para si sem expectativas do que vai encontrar, sejam coisas boas ou ruins, e dignidade para olhar com respeito seus pontos fortes e suas fraquezas. E repito, quanto mais nos conhecemos melhor sabemos o que é nosso e o que é do outro, sem carregar bagagens alheias e nem nos escondermos das responsabilidades que nos cabem. Muito do que aprendi e ainda aprendo em meus estudos de terapias holísticas trago para a vida diária para um autotratamento sem fim. Antes de sermos terapeutas capazes de mediar as autodescobertas de outras pessoas, somos também terapeutas de nós mesmos, nos observando, trabalhando nossas questões internas e nos curando. Com certeza esse foi o maior aprendizado que tive sobre tudo o que estudei sobre terapias até hoje.

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Solitude em tempos de quarentena

Posted on 29 de April de 202030 de September de 2025 by carollinaterapeuta

Em época de quarentena prolongada, a necessidade de ficar em casa forçadamente  tem trazido sentimentos e vivências diversas para cada um de nós. Uns estão em casa com sua grande família, outros estão em casal, outros com seus filhos/crianças pequenas, outros sozinhos ou com seus animais de estimação… Cada um está experimentando esse momento de um jeito diferente, e com isso tendo reações diferentes. Embora seja um momento incomum, esta é uma grande oportunidade – senão única – de olhar com mais atenção para si mesmo e para a real vida que você vive quando não pode fugir dela. Digo fugir porque quantos de nós não usamos a “correria do dia a dia” como desculpa para não olhar o que é essencial – o que precisa de cuidado, de mudança – o que precisa da nossa real atenção por qualquer motivo que seja. Fugimos para não ter trabalho, para não precisar encontrar respostas que não queremos ou mesmo perguntas que não temos coragem de fazer a nós mesmos. E no meio desse processo há dois tipos de sentimentos que podem surgir: o sentimento de Solidão ou o de Solitude. Não, eles não são sinônimos. Em Solidão temos a sensação de abandono, de tristeza e até desesperança. É aquela sensação de vazio, de que falta algo e que o fim desse sentimento será dado por uma manifestação externa a nós. O sentimento é maior do que a gente e nos sentimos quase que reféns de algo que, muitas vezes, nem sabemos o que é. Já em Solitude há o contentamento em estar consigo mesmo. Uma sensação de tranquilidade, até mesmo de alívio, por estar apenas em sua própria companhia. Uma situação prazerosa na qual a pessoa pode dar mais atenção a si mesma e a suas próprias questões sem ser “incomodada” por distrações externas. Na solitude há a sensação de leveza e liberdade. Tanto a Solidão quanto a Solitude podem existir em ambientes no qual a pessoa esteja pessoalmente sozinha ou acompanhada, porque ambos são sentimentos internos. Até mesmo a Solidão, que aparentemente aponta uma causa e solução externas a nós, é, na verdade, algo que começa dentro da gente. Enquanto vivenciamos a quarentena, temos a chance de avaliar qual dos dois está em nós e porquê. Sem fugir de si mesmo Mas não há mais como fugir. Neste momento a vida está nos dando o grande presente de nos reavaliarmos – sim, um presente – e qual a melhor forma de recebê-lo a não ser vivenciá-lo? É verdade que há chances de não gostarmos do que iremos encontrar enquanto fazemos essa grande “faxina” em nós, em nossa casa e em nossas vidas, mas também há a oportunidade de mudarmos nosso olhar sobre muitas coisas que nos incomodavam até então. Olhar para os detalhes aparentemente insignificantes da nossa vida e rotina e nos tornamos gratos por sua existência. Avaliar quais são as lentes dos nossos “óculos de enxergar a vida” e trocar por outras novas e melhores. Podemos rever, por exemplo, como estão os nossos relacionamentos com as outras pessoas. Amigos, parentes, pessoas que moram conosco, colegas de trabalho… Como está nosso relacionamento com nós mesmos, com nossas finanças, nossa casa, nossa saúde… São relacionamentos saudáveis ou tóxicos? Algo precisa/pode ser melhorado? Por quê? Como? São infinitas as reflexões que podemos ter. Talvez você deva estar pensando “Mas se eu começar a questionar tanto só vou me sentir mal”. Calma. Como sempre digo, nada disso é feito do dia para a noite. Não é para fazer uma lista das perguntas e começar a produzir respostas como se fosse uma prova de vestibular. A principal intenção das reflexões é sempre o autoconhecimento, para sabermos de fato como nos sentimos e por quê, e o empoderamento, que nos tira da posição de vítima e nos devolve ao banco de motorista da nossa própria jornada. Num dia a dia comum, não é muito difícil vivermos no piloto automático e ignorarmos o que se passa dentro de nós. Através das reflexões surge a oportunidade de olharmos não só para as coisas que nos entristecem, mas também para as que nos causam tanta felicidade, e muitas são tão pequenas que jamais notaríamos se não fossemos obrigados a ficar em casa com nós mesmos 24h por dia. O sol que seca suas roupas e o cheiro bom que fica nelas por isso, aquele cheirinho de café fresco que você toma todas as manhãs mas mal deve se lembrar como é, aquele momento relaxante depois do almoço que você não podia curtir porque passa o dia na rua, aquele seu livro favorito que você não lê há anos, o simples toque do travesseiro no seu rosto quando deita… Coisas tão corriqueiras e tão simples que são verdadeiros presentes quando paramos para vivê-las de verdade. E é a vivência desses pequenos momentos, um atrás do outro, que nos provoca o sentimento de Solitude. E depois… Mais do que nunca estamos aprendendo o valor de uma boa companhia. Ao sermos obrigados a nos afastar uns dos outros e até a negar abraços estamos despertando para a importância do afeto, do carinho, do companheirismo, da relação saudável. Quem irá querer perder tempo brigando e perturbando um amigo ou pessoa querida quando poderá abraçá-la e acabar com a saudade? E como tudo começa dentro da gente, que tal começarmos a nos cuidar para sermos uma melhor companhia para nós mesmos para, depois que tudo isso passar, podermos receber com mais leveza e carinho todas as pessoas queridas que veremos de novo?

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Afinal, para que serve a Inteligência Emocional?

Posted on 24 de January de 202030 de September de 2025 by carollinaterapeuta

Muito relacionada às necessidades profissionais, a Inteligência Emocional não está limitada ao contato profissional entre as pessoas nem ao seu desempenho em uma empresa, mas principalmente ao desenvolvimento pessoal de autoconhecimento e empatia com as pessoas e situações que se apresentam diante de nós. Com a ajuda de uma inteligência emocional desenvolvida, é possível identificarmos em nós mesmos o nosso estado emocional, evitando que os acontecimentos externos se confundam com o que já está acontecendo dentro de nós. O que é Inteligência Emocional? Atualmente vivemos numa realidade onde grande parte das pessoas sofre de analfabetismo emocional, isto é, sofrem da incapacidade de identificar e lidar com as próprias emoções, o que resulta muitas vezes em pessoas com atitudes e pensamentos extremistas, com falta de empatia ou que praticam empatia projetada e que descarregam suas emoções ou necessidades emocionais nos outros. Tanto o excesso de razão quando de emoção são características comuns de analfabetismo emocional e a melhor maneira de lidar com esse quadro é iniciar a prática da inteligência emocional. Inteligência emocional é a capacidade que a pessoa tem de reconhecer suas emoções e lidar com elas, reconhecendo seus gatilhos, sua possível bagagem emocional herdada de ensinamentos familiares e outros meios sociais e seu empenho constante de não projetar em terceiros as suas próprias questões. Como desenvolver Inteligência Emocional? De modo geral, a atitude mais recomendada é a busca por um profissional, um terapeuta ou psicólogo, que possa avaliar sua condição emocional e as situações externas em que você se encontra. No entanto, é altamente recomendável que a pessoa já questione a si mesma e busque compreender o que está sentido. Um bom exercício para isso é dar nome às emoções. Quando a pessoa diz que está “mal”, ou “aborrecida”, por exemplo, o que exatamente está sentido? Tristeza? Medo? Raiva? Angústia? E de onde surgiu esse sentimento, qual foi o gatilho? Alguma notícia do jornal? Alguma pessoa com quem encontrou? Alguma memória? Alguma cena que presenciou? Questionar e dar atenção às próprias emoções deve ser um hábito diário. O isolamento não é a solução e achar que a outra pessoa deve sempre entender o que se passa com você também não.  As pessoas se relacionam entre si o tempo todo, mas, por mais empatia que se tenha, ninguém poderá saber o que se passa dentro de você tão bem quanto você mesmo. Sem esquecer a responsabilidade de não descarregar no outro o que pesa dentro de você. Se não está se sentindo bem, diga. Comunique-se. Se não quiser falar sobre o assunto também avise, deixe claro que precisa de um tempo para você. Ou ao contrário, se estiver precisando de alguém para conversar não deixe de buscar ajuda, seja profissional ou um ombro amigo. Reconheça suas falhas, seus limites, crie novos hábitos para lidar melhor com suas emoções —talvez mais exercício físico ou uma mudança na alimentação. Entenda que seus gatilhos são, em sua maioria, neutros, é a sua resposta à eles que mostra o que você sente e como você está lidando com o que eles provocam em você. Os benefícios da Inteligência Emocional Saber lidar com as emoções também afeta nossa saúde física. Pessoas que vivem numa confusão emocional, em altos níveis de ansiedade ou tristeza tendem a ter seu sistema imunológico mais enfraquecido, favorecendo o desenvolvimento de inflamações, gripes e outros males. Por diminuir os níveis de estresse no organismo, o desenvolvimento da inteligência emocional melhora nossa saúde física, ajudando nosso corpo a se recuperar rapidamente de um desequilíbrio. Além disso, ter mais consciência das nossas emoções impede que as emoções de terceiros nos afetem diretamente, desenvolvendo em nós o que alguns chamam de imunidade emocional.  A capacidade de gerenciar as próprias emoções traz melhoras nos relacionamentos com outras pessoas através da melhora na comunicação, traz mais clareza mental e paciência para resolver as adversidades e também melhora seu relacionamento consigo mesmo. Ao reconhecer melhor suas vontades, tomar decisões com mais facilidade e aprender a separar o que é seu e o que é do outro —espaço, atitudes, pensamentos e emoções— você consegue lidar melhor com as perturbações que surgirem e sem pôr em risco a sua saúde.  

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Florais de Saint Germain

Posted on 5 de May de 201930 de September de 2025 by carollinaterapeuta

Minha primeira postagem nesse blog foi sobre os florais, em especial os florais de Bach. Falei também sobre os problemas de tratar os florais como um remédio alopático – uma fórmula geral para vários males –   e sobre como funcionam as terapias holísticas. Nesse post irei falar diretamente sobre o sistema floral de Saint Germain.   O sistema floral de Saint Germain é um sistema floral quântico criado por Neide Margonari, uma artista plástica que, por volta de 1990, desenvolveu um sistema de essências florais com 89 essências baseadas exclusivamente em flores que fazem parte da flora brasileira. Enquanto que os florais de Bach são voltados para os problemas mais imediatos das nossas vidas diárias, os florais quânticos, como os de Saint Germain, são voltados para um despertar da consciência de que estamos todos – fauna, flora e seres humanos – conectados em uma grande rede. Os florais quânticos trabalham os níveis mais sutis dos nossos 5 corpos – o etérico e causal – podendo trazer mudanças para o corpos mental, emocional e, por fim, o físico. Para quem nunca teve contato com a terapia floral o ideal é que inicie o tratamento pelos florais de Bach, pois estes atuam mais diretamente nos males diários. Lembrando que o papel fundamental das essências florais não é curar o corpo físico, mente e emoções de nenhum mal, mas sim nos despertar a consciência da existência da necessidade da cura. Os florais servem para nos mostrar onde dói, mas a decisão e o trabalho de sarar é nosso. O uso dos florais de Saint Germain é indicado para aquelas pessoas que já iniciaram algum tratamento holístico e/ou tenham interesse em melhorar como ser humano e como ser eterno (caso tenha essa crença). Esses florais trabalham os nossos doze corpos – os cinco já mencionados mais outros 7 – através de uma relação quântica entre a frequência das essências selecionadas e os nossos centros de forças – chakras; falei mais sobre essa relação em outro post -, nos tornando conscientes do efeito dos nossos pensamentos e palavras nocivas sobre nós e nossa vida. Em uma visão quântica, como a proposta pelos florais quânticos tal qual os de Saint Germain, a doença manifestada na realidade física é uma cristalização das toxinas que mantemos em nosso campo mental e emocional. Evidentemente, não é possível viver imune à essas toxinas que nos chegam por diversos meios de contato, mas ao aumentarmos nossa consciência sobre elas, em especial as que mais nos afetam – e isso varia de pessoa para pessoa -, podemos liberá-las com mais rapidez e eficácia do nosso campo energético muito antes de afetarem severamente nosso corpo físico. Um simples desequilíbrio em nossa imunidade tem relação direta com essa situação. Procure lembrar quantas vezes você pegou uma gripe que acreditou que pegaria. Ou como estava seu estado mental e emocional antes de ficar com aquela febre ou aquela dor de estômago que veio “do nada”. E aquela dor de cabeça que ficou com você por três dias seguidos depois de conversar por meia hora com aquela pessoa que não parava de se lamentar ou falar mal de algo/alguém? Pois é, tudo isso são sinais que o nosso corpo físico nos dá de que algo em nós está em desarmonia. Então vou me tratar com florais quântico e nunca mais vou ter dores de cabeça, gripar nem ter febre? Não é bem assim. O que acontece, como já mencionado, é a ampliação da consciência do que está ocorrendo antes que se instale no corpo físico. Muitos casos crônicos de problemas de estômago, enxaquecas e gripes de repetição estão relacionados com o tipo de emoções e pensamentos que nutrimos a maior parte do tempo. Inclusive nossa alta ou baixa de imunidade é diretamente afetada por eles, muito antes do físico sofrer as consequências. Em resumo, a essência floral é um campo energético sutil que, ao entrar em contato com outro campo energético sutil irá atuar de forma a harmonizá-lo. Mesmo nosso campo físico pode ser afetado diretamente – florais de Bach – por conta dos nossos centros de força, são eles que recebem e distribuem a frequência das essências florais. No caso específico dos de Saint Germain, suas essências atuam mais nos chakras 4, 6 e 7, os mais sutis, enquanto que os de Bach atuam em todos os chakras igualmente.   Atenção: Os florais não devem substituir acompanhamento médico, exames ou medicamentos prescritos pelo seu médico de confiança. O tratamento de Florais de Saint Germain, assim como outras terapias holísticas, funcionam em conjunto com o estilo de vida e necessidade de cada pessoa. Por esse motivo, eles também são passados de forma individual ao invés de uma fórmula única geral (salve o Rescue Remedy, criado pelo doutor Edward Bach).    

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O alimento como medicina

Posted on 1 de October de 201830 de September de 2025 by carollinaterapeuta

Antes da atual medicina alopática e da valorização extrema da ciência no Iluminismo, a busca pelos alimentos para cura e prevensão de doenças e desequilíbrios era uma medicina muito comum. O Herbalismo Medieval, a Medicina Chinesa e o Ayurveda são três grandes exemplos de práticas de medicina natural que conhecemos ainda na atualidade. O filósofo grego Hipócrates (460 – 377 a.C.), considerado o pai da medicina como a conhecemos, também afirmava sobre a importância do alimento para as causas do corpo e mais, dependendo do caso, o corpo tem condições de curar a si mesmo. A medicina alternativa/natural/tradicional opera de modo preventivo e não remediativo, isto quer dizer que, ao observar o corpo e suas pequenas alterações, é possível dar a ele o alimento e atividade e/ou repouso necessários para que se recupere por si mesmo. A frase “Que o alimento seja o teu remédio e que teu remédio seja teu alimento” é uma das frases mais famosas do filósofo. Para falar um pouco sobre os três tipos de medicina natural mais conhecidas atualmente, o Herbalismo Medieval já foi mencionado brevemente neste post mas, de modo geral, o Herbalismo é semelhante (se não o mesmo) que a Fitoterapia que conhecemos atualmente. Já Medicina Chinesa e a medicina indiana chamada Ayurveda são dois sistemas tão complexos quanto a nossa medicina alopática. Ambas, cada a uma a sua maneira, trabalha com os meridianos do corpo, ou Nadis, alimentação, hábitos de higiene e energia vital. A Medicina Chinesa também leva em conta as estações do ano e as temperaturas do corpo e do ambiente, e utiliza a alimentação e outros cuidados como hábitos de higiene e vestimenta para atingir o objetivo de harmonizar a temperatura/energia do corpo humano com o ambiente no qual este corpo está inserido. De qualquer modo, a sabedoria interna do nosso corpo é de grande valor, e ouvir suas queixas para que possamos atender cada uma de suas necessidades da melhor maneira possível é o que resultará em uma boa e prolongada saúde. Que o alimento seja o teu remédio, e que o teu remédio seja a tua cura.

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